As exportações de açúcar bateram recorde e responderam por 22% do superávit da balança comercial no período, que totalizou US$ 13,9 bilhões. A forte demanda internacional e o câmbio favorável fizeram com que as exportações saltassem de US$ 2,07 bilhões, nos primeiros seis meses de 2008, para US$ 3,18 bilhões, de janeiro a junho deste ano, um crescimento de 53% em valor, o maior entre as principais matérias-primas da pauta de exportações do País.
Juntos, açúcar e etanol responderam por 27% do superávit da balança comercial brasileira. No entanto, em volume, as vendas de etanol ao exterior recuaram 25% em relação ao primeiro semestre de 2008. Até junho deste ano, o País exportou 1,45 bilhão de litros de etanol, contra 1, 97 bilhão de litros em igual período do ano passado.
"O momento é excepcional para o açúcar e compensa a queda nas exportações de etanol. O mais importante é que, como o Brasil não faz importação de açúcar, na prática é superávit direto para a balança brasileira", afirma Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Os principais destinos das exportações brasileiras de açúcar foram a Rússia (1,7 milhão de toneladas, o que representa 16% do total), Índia (1,6 milhão de toneladas, 15% do total), seguidos de Bangladesh (600 mil toneladas) e Emirados Árabes Unidos e Nigéria (ambos com 500 mil toneladas cada um).
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