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segunda-feira, 8 de junho de 2009
Manifestação suprapartidária contra o assalto tucano à Petrobras
Nesta segunda-feira (8/6), Centrais sindicais, movimentos sociais, PT e PCdoB promoveram ato em Defesa da Petrobras, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O líder da Bancada da PT, deputado Rui Falcão, abriu o evento dizendo:
“Antes de tudo, este é um ato de resistência para conter a sanha dos privativistas, tucanos e demos, que não perdem a oportunidade de quererem entregar as maiores riquezas do país à iniciativa privada”.
O deputado disse preocupar-se com o que está por trás da CPI da "PetrobraX":
“... o que está em jogo são os interesses econômicos da descoberta do pré-sal e a definição do marco regulatório do petróleo”.
O evento também foi uma convocatória para o grande ato de rua que acontecerá no dia 19 de junho, em frente ao prédio da Petrobras, na Av. Paulista – Capital.
O presidente da Federação Única dos Petroleiros, Antonio Carlos Spis, ressaltou que “o centro da CPI não é bem a Petrobras é a soberania nacional. Defender a empresa é defender o país. E o povo brasileiro precisa ser informado das reais intenções dos que querem privatizar o petróleo brasileiro e se mobilizar, indo às ruas”.
As centrais sindicais CUT, Força Sindical, CGTB e UGT também estiveram representadas. O presidente da CUT-SP, Adi Santos Lima, falou da concepção de Estado dos tucanos. “Os tucanos têm como concepção o Estado mínimo, apesar deste modelo neoliberal apresentar-se falido. Em São Paulo, isso é muito nítido, onde já privatizaram quase tudo e continuam insistindo em entregar a Cesp para a iniciativa privada. Por isso, nossa luta é por manter a Petrobras, mas também todas as empresas públicas que ainda restam, principalmente em São Paulo”, defendeu Adi.
O representante da CGTB, Aparecido Pires, classificou os tucanos como aves de rapina que “só ficam rodando as empresas a espera de uma brecha para entregá-las aos interesses do poder econômico dominante e acabar com a soberania do nosso país”.
Edinho Silva, presidente do PT Estadual, explicou “o que está disputa com a CPI da Petrobras é o projeto político partidário que define para onde vai o Brasil”.
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