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“Ninguém pode alegar que não sabia”, afirmou ontem o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia (primo de Agripino Maia que comprou uma mansão e não declarou ao fisco), sobre os cerca de 500 atos secretos usados para nomear apaniguados, pagar horas extras e aumentar salários.Dizendo que tentam transformá-lo em bode expiatório, Agaciel lembrou que foram os próprios senadores que preencheram os postos criados sem registro oficial durante dez anos. Ele ocupou a direção geral por 14 anos, desde a primeira gestão de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa.
A colunista Renata Lo Prete, afirma que Agaciel foi conivente. Segundo ela, além de Agaciel Maia e Alexandre Ganizeo, tinham conhecimento dos atos secretos da Mesa os diretores de Recursos Humanos do período, os senadores que tiveram nomeações às escondidas em seu gabinete e o ex-advogado-geral do Senado Antonio Cascais.
Também estavam cientes de que alguns atos não iam a publicação todos os ocupantes da primeira-secretaria desde que a prática começou a vigorar e os presidente da mesa em cujos períodos foram feitos expedientes secretos. Daí a calma de Agaciel.
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