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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Soninha se faz de "burra" para se safar da propaganda do PPS

A demo-tucana do PPS Soninha Francine, resolveu dar uma de "burrinha" para escapulir da cobrança de responsabilidades na propaganda "terrorista" do PPS, provocando alarmismo na caderneta de poupança.

Em seu blog, ela primeiro dá uma explicação de que não tinha entendido bem sobre o assunto, diz que não discutiu com ninguém mais especializado sobre isso, e saiu com essa pérola:

".. E não entendi por que uma amiga minha disse “me explica essa história da Poupança”, e depois: “Por favor, escreve isso no blog?”.

Depois eu vi a propaganda do PPS. E soube que esse era um dos temas incandescentes aqui no blog.

Pois bem: eu discordo profundamente da propaganda do meu partido que ameaça com um “confisco” da Poupança a la Collor. Acho um erro lamentável.


Viram o que disse Soninha aí em cima?

Soninha deu a entender que viu por acaso a propagandoa do PPS sobre a poupança, igual a qualquer telespectador na TV !!! E não concordou com seu partido ao vê-lo no ar !!!

Ora, ora, Soninha foi uma das poucas estrelas a gravar neste lote de propagandas nacionais do PPS - os outros foram Raul Jungmann (a da poupança) e Roberto Freire.

É inacreditável que ela, uma pessoa de mídia, uma VJ, com pleno domínio do veículo TV, não teve interesse (na verdade responsabilidade) de ver as propagandas antes de irem ao ar.

A única possibilidade de Soninha não se interessar pelas duas outras propagandas importantes do partido é se fosse muito "burra"... daquelas "burrinhas" que lêem qualquer teleprompter que colocam como viseira em sua frente, e depois se perguntarem sobre o que leu, dizem .... ãããããhhhhh?

E a culpa é do PT?

Para aproveitar o "post" e tentar nivelar o PT ao "terrorismo" perpetrado pelo PPS, Soninha comparou àquela propaganda das eleições presidenciais do 2006, quando a campanha de Lula colocava em questão se Alckmim iria privatizar o BB, a CEF e a Petrobrás.

São casos completamente diferentes.

Alckmim e seus partidos de apoio (PSDB e DEM) passaram a vida FAZENDO privatizações quando estavam no governo.

Alckmin liderou o programa de "desestatização" desde o ínicio do governo de Mário Covas. Vendeu o Banespa e a CPFL (empresa de eletricidade paulista) e várias outras estatais.

No governo tucano, funcionários do BB e da CEF foram convidados a pedirem demissão em PDV's (programas de demissão voluntária), e outros foram demitidos independente de sua vontade.

Concursos para estas estatais foram fechados no governo demo-tucano, indicando desinteresse em investir nas empresas para sobreviverem sob controle estatal.

A Petrobrás quase tornou-se PETROBRAX, para se tornar um nome mais palatável ao idioma de "investidores estrangeiros".

BB, CEF e Petrobrás estavam sofrendo o mesmo processo de "enxugamento" que outras estatais passaram antes de serem privatizadas.

A ameaça era real.

Por isso a propaganda era legitima, era um enfoque político legítimo. Cabia à Alckmin fazer uma "carta aos brasileiros" prometendo que não iria privatizar, e caberia ao eleitor acreditar ou não.

Basta perguntar a qualquer funcionário de estatal se eles tinham ou não receio dos tucanos privatizarem a empresa em que trabalhavam, caso Alckmin vencesse em 2006.

Para completar, a profecia se cumpriu - não no Brasil - mas no estado de São Paulo.
José Serra, da mesma coligação demo-tucana, após eleito em 2006, tentou privatizar a CESP (o leilão fracassou), e a Nossa Caixa só não foi privatizada porque foi o Banco do Brasil quem comprou.

Enquanto isso, o governo Lula nunca confiscou nenhum centavo de ninguém, mesmo recebendo o país quebrado em 2003. Nunca quebrou contratos com correntistas de bancos, de poupança, nem de fundos. Não fez nenhum choque econômico. Não criou nenhum pacote heterodoxo, nunca deixou nenhum esqueleto econômico no armário, como fizeram os planos Bresser, Collor, Verão.

Ninguém sério e bem informado considera sequer a possibilidade de confisco, ainda mais agora que o Brasil tem uma econômica sólida, com reservas da ordem de US$ 200 bilhões.

Por isso, não há qualquer relação com a propaganda "terrorista" do PPS.

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