A Polícia Federal abriu investigação para apurar os empréstimos consignados autorizados pelo ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi. O inquérito será presidido pelo delegado Gustavo Buque. O ingresso da PF no caso atende pedido do procurador do Ministério Público Gustavo Pessanha Velloso, que já sugeriu quebra de sigilo bancário do ex-diretor de RH do Senado. Zoghbi é acusado de ter articulado a montagem de empresas em nome de sua ex-babá Maria Isabel Gomes, de 83 anos, que prestaram serviços de consultoria a bancos interessados em negociar com o Senado contratos de empréstimos de crédito consignado. Uma dessas empresas recebeu R$ 2,3 milhões do Banco Cruzeiro do Sul. Ontem, Zoghbi e a esposa, Denise, também funcionária aposentada da Casa, foram ouvidos por mais de três horas pela comissão de sindicância instalada no Senado. Eles se recusaram a falar com jornalistas. Foi a segunda vez, desde que o escândalo veio à tona, que o Zoghbi depôs no Senado.
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