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terça-feira, 19 de maio de 2009

Governo terá 8 dos 11 votos da CPI


Os governistas não se articularam em tempo hábil e de forma eficiente para impedir a criação da CPI do PSDB. Por sorte, a oposição também não se organizou - ao contrário, o que se viu nas últimas horas foi um embate entre o DEM e o PSDB que abalou ainda mais a relação entre os dois partidos, conflituosa desde fevereiro, quando democratas e tucanos também se enfrentaram na disputa pela presidência do Senado.

Nesse quadro, a oposição acredita que a CPI não vai começar a funcionar efetivamente nesta semana. Antes disso, os dois lados terão de fazer ajustes internos, afinar o discurso e mobilizar seus aliados para a disputa no plenário da comissão. Os governistas precisam costurar um acordo em torno da escolha do presidente para que este, depois de eleito pelo plenário da CPI, possa indicar o nome do relator.

Os partidos na comissão do Senado

Os 11 titulares

Aliados ao governo - 8 vagas

Bloco de apoio 3 vagas

(PT/PR/PSB/PC doB/PRB)

Maioria

PMDB/PP 3 vagas
PTB 1 vaga
PDT 1 vaga

Oposição - 3 vagas

DEM 2 vagas

PSDB 1 vaga

Os 7 suplentes

DEM/PSDB 2 vagas

Bloco de apoio 2 vagas

PMDB/PP 2 vagas

Os fatos e a intriga


A cúpula tucana e a imprensa tentam criar uma rede de intrigas.

Eles atribuim a um certo corpo mole do PMDB a criação da CPI do PBDB. O objetivo é azedar as relações com o PT e PMDB. Mas os fatos falam por si. Os senadores do PMDB que assinaram a CPI são adversários regionais do PT (Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Mão Santa e Geraldo Mesquita).O único que poderia retirar a assinatura, o fez: Almeida Lima (PMDB-SE).

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