Os governistas não se articularam em tempo hábil e de forma eficiente para impedir a criação da CPI do PSDB. Por sorte, a oposição também não se organizou - ao contrário, o que se viu nas últimas horas foi um embate entre o DEM e o PSDB que abalou ainda mais a relação entre os dois partidos, conflituosa desde fevereiro, quando democratas e tucanos também se enfrentaram na disputa pela presidência do Senado.
Nesse quadro, a oposição acredita que a CPI não vai começar a funcionar efetivamente nesta semana. Antes disso, os dois lados terão de fazer ajustes internos, afinar o discurso e mobilizar seus aliados para a disputa no plenário da comissão. Os governistas precisam costurar um acordo em torno da escolha do presidente para que este, depois de eleito pelo plenário da CPI, possa indicar o nome do relator.
Os partidos na comissão do Senado
Os 11 titulares
Aliados ao governo - 8 vagas
Bloco de apoio 3 vagas
(PT/PR/PSB/PC doB/PRB)
Maioria
PMDB/PP 3 vagas
PTB 1 vaga
PDT 1 vaga
Oposição - 3 vagas
DEM 2 vagas
PSDB 1 vaga
Os 7 suplentes
DEM/PSDB 2 vagas
Bloco de apoio 2 vagas
PMDB/PP 2 vagas
Os fatos e a intriga
A cúpula tucana e a imprensa tentam criar uma rede de intrigas.
Eles atribuim a um certo corpo mole do PMDB a criação da CPI do PBDB. O objetivo é azedar as relações com o PT e PMDB. Mas os fatos falam por si. Os senadores do PMDB que assinaram a CPI são adversários regionais do PT (Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Mão Santa e Geraldo Mesquita).O único que poderia retirar a assinatura, o fez: Almeida Lima (PMDB-SE).
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