A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (Cnte) deu início na segunda-feira a conferências escolares estaduais e municipais em defesa da educação pública brasileira. A mobilização vai culminar com uma paralisação geral dos professores de escolas públicas de todo o País na próxima sexta-feira. "Essas conferências escolares têm incluído vários temas de discussão nas escolas, desde o financiamento da educação, a gestão democrática e qualidade da educação.
E no dia 24 teremos greve nacional de um dia em defesa do piso que não foi implantado ainda por muito estados", explica Denilson Costa, secretário-geral do Cnte. Segundo ele, mesmo os professores dos estados que já aplicam o piso de R$ 950 estipulado por lei federal, vão parar para defender a aplicação de outros pontos da lei que ainda não estão sendo respeitados por muito estados. "Na verdade, essa é uma lei que tem várias conseqüências, porque tem estados que aplicam o piso, mas não respeitam a jornada de trabalho ou o reajuste anual do piso, por exemplo", explica Costa.
As conferências que ocorrerão ao longo da semana também terão como objetivo preparar os delegados que irão para as conferências estaduais e municipais preparatórias à Conferência Nacional da Educação, que será realizada no próximo ano.
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