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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Kassab corta R$ 1 bilhão da educação


O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM) deixou de investir, nos três primeiros meses do ano, quase R$ 1 bilhão em áreas essenciais, como educação, assistência social, habitação e transportes, segundo cálculo feito pela oposição com dados do SEO (Sistema de Execução Orçamentária). A comparação é relativa ao primeiro trimestre de 2008.

Em valores absolutos, a Secretaria Municipal da Educação é a mais prejudicada, com R$ 232 milhões a menos. Os prejuízos estão relacionados à construção de CEUs e unidades educacionais. Quando a conta é feita por percentual, a campeã é a Secretaria Municipal da Infraestrutura Urbana e Obras, que perdeu 33,8%.

Os valores já são sentidos no dia a dia. Serviços como recapeamento de ruas e conclusão de algumas obras --como a construção dos CEUs, por exemplo--, estão parados na cidade.

Para a bancada de oposição ao governo na Câmara, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) não pode culpar a crise econâmica, já que a prefeitura teria acumulado, nos cem primeiros dias da gestão, R$ 4 bilhões no caixa. No começo do ano, R$ 5,5 bilhões foram congelados.

Os vereadores do PT também criticam as prioridades escolhidas. Na comparação com o ano passado, a área de comunicação (publicidade) cresceu R$ 5 bilhões. Parte do aumento se deve à divulgação do plano de metas da prefeitura.

"Kassab voltou ao ritmo de serviço que sempre desempenhou, aumentando os gastos em propaganda e aplicações em bancos e frustando a população ao deixar de fazer obras", afirmaram, por meio de uma nota, os vereadores do PT.

O prefeito Gilberto Kassab não confirmou e nem desmentiu o número apresentado pelo PT, mas disse que a cidade apertou os cintos por recomendação do Presidente. "O Presidente da República [Lula], nesta semana, deu uma declaração muito dura em relação aos municípios, de que era necessário apertar os cintos.

A cidade de São Paulo dá exemplo, desde dezembro, em relação aos custos", afirmou Kassab.

Enquanto Kassab corta os gastos com educação, o cabide de emprego na prefeitura vai de vento em poupa. Roberto Freire continua morando em Recife, mas recebe jetons da Prefeitura de São Paulo.

O marido da cansada Ana Maria Braga, Marcelo Frisoni, perdeu a eleição para vereador, mas ganhou cargo comissionado de "coordenador".

Sem contar claro a Soninha que ganhou uma boquinha em uma Subprefeitura...

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