Pelo menos 20 cidades do Estado de São Paulo já aderiram ao programa habitacional do governo Lula, "Minha casa, minha vida".No etnato, o governador pualista José Serra(PSDB),não deverá, por enquanto, aderir ao programa "Minha casa, minha vida", que foi anunciado em 25 de março pela ministra Dilma Rousseff.
Segundo José Serra, se as regras de participação de Estados e municípios continuarem como estão, não haverá construção de moradias dentro do pacote do governo federal.
Para o governador Serra o melhor seria haver repasse de recursos diretamente à CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) da prefeitura e do Estado, para que as casas mais baratas sejam construídas de acordo com o modelo já existente.
O governo de José Serra, que é pré-candidato do PSDB à Presidência, não concorda que o Estado só doe o terreno e cadastre as famílias. Quer também que o Estado participe da construção dos imóveis.
Hoje, pelo programa, recebem os recursos para a construção das casas as construtoras privadas que têm seus projetos aprovados pela União. Os imóveis são financiados pelo governo federal para famílias com renda de até três mínimos (R$ 1.395, atualmente), com parcelas de cerca de R$ 50, por dez anos.
Se o pedido de José Serra for atendido pelo governo Lula , a CDHU recebe os recursos federais e faz o gerenciamento da obra, por meio de contratos com construtoras. José Serra faz a inauguração, sem a nescessidade de dizer que o programa é do governo Federal, Minha casa, minha vida. Ou seja, Serra quer mesmo é colocar a plaquinha com seu nome nas casas em troca de votos.
Hoje, quem quer se cadastrar no programa na capital deve procurar a Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação). Há mais de 500 mil famílias na fila, que não para de crescer --o cadastramento chegou a 24.587 só na sexta.
Sem repasse
Segundo a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, "Já há R$ 1 bilhão de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) disponível para a CDHU", disse. "A prioridade é construir do zero para gerar emprego, mas os Estados podem continuar com seus programas e ainda aderirem ao 'Minha casa, minha vida'", disse a secretária.
No dia do lançamento do programa, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, já havia dito que a prioridade do pacote eram novos projetos de imóveis, para aumentar os empregos em construtoras.
Segundo o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Válter Nunes, a participação dos Estados se dará, principalmente, por meio de doação de terrenos e cadastramento dos interessados. Para ele, nada impede que os imóveis da CDHU possam fazer parte do programa, desde que estejam dentro das regras do pacote. Agora
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