Em dezembro passado, este blog noticiou aqui, que nas rodinhas de bate-papo dos nobres parlamentares em Brasília, o assunto era a “A possibilidade do Gilmar Mendes sair candidato a vice-presidente na chapa de José Serra”.
O colunista Tutty Vasques também deu a notícia.
Aécio já descartou ser vice, e disse que prefere o Senado, caso não seja candidato à Presidente.
Serra tem uma dívida de gratidão com Gilmar Mendes: em 22 de abril de 2008, na véspera de tomar posse como presidente do STF determinou, nos autos da reclamação n. 2186, o arquivamento de duas ações de improbidade administrativa contra José Serra, Pedro Malan e outros, por maracutais praticadas quando eram ministros do governo FHC.
FHC, o maior articulador do PSDB e da campanha de José Serra, elogia abertamente Gilmar Mendes.
A desenvoltura midiática de Gilmar demonstra clara ambição política. O mandato dele de presidente do Supremo acaba em 2010, coincidindo com as eleições.
Obviamente Serra deve preferir um vice mais popular, mas vices não costumam ser escolha do candidato, costumam ser imposição de forças políticas que apóiam a candidatura e, hoje, ninguém tem a feição de oposição ao governo Lula, maior do que Gilmar Mendes.
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