Depois das cotas de passagens dos deputados, a utilização das verbas destinadas às correspondências dos parlamentares será o próximo alvo de uma investigação da Procuradoria da República no Distrito Federal. A apuração começou a ser feita ainda em 2008, e constatou o desvio de 8,5 mil selos postais, dos quais 5,5 mil unidades desapareceram. Em julho do ano passado, procuradores da República em Brasília entraram com uma ação por improbidade administrativa, com ressarcimento para o erário, de recursos desviados da cota de correspondência do ex-deputado Lino Rossi (PP-MT). O então parlamentar se licenciou do cargo, assumindo em seu lugar a deputada Thaís Barbosa (PMDB-MT). Porém, um assessor de Rossi permaneceu no cargo, mantendo a função de coordenar os gastos com passagens e de serviços de correspondências. Segundo o Ministério Público Federal, o servidor teria sido o principal suspeito de ter desviado 8,5 mil selos, no valor de R$ 6,5 mil, todos pagos com recursos públicos destinados à verba de gabinete da deputada.
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