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sexta-feira, 6 de março de 2009

Polícia de S.Paulo atira em vendedor e culpa o guarda-chuva


Essa é a policia do Grupo de Operações Especiais do José Serra....Imagina como seria se fosse policia comum

Olha que história revoltante contada pela Folha e aqui para os sem Folha...Policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais), a tropa de elite da Polícia Civil de São Paulo, atiraram duas vezes contra o vendedor André Luis de Souza, 29, quando este, após ter sido confundido com um ladrão, encontrava-se rendido, deitado de bruços no chão.

Os policiais alegam ter confundido o guarda-chuva de Souza, carregado dentro da mochila, com uma arma.O vendedor afirma que foi vítima de racismo e que os policiais dispararam sem motivo, por "pura maldade", mesmo depois de ele ter acatado a ordem de deitar no chão.

"Eles pareciam animais. Foi de uma crueldade espantosa", relatou o vendedor no hospital, onde permanece internado, após ter sido operado. Um dos disparos atingiu a panturrilha da perna direita; o outro, a parte posterior da coxa esquerda.
O caso aconteceu por volta da 0h30 da última terça, durante uma ação policial na avenida Cupecê, em Americanópolis (zona sul de São Paulo).

Souza, vendedor de uma loja do Morumbi Shopping, conta que voltava do trabalho para casa quando o táxi em que estava foi abordado pelos policiais.No 97º DP (Americanópolis), os policiais do GOE alegaram ter abordado o táxi por suspeita de roubo. Relataram que, momentos antes, tinham recebido a denúncia de que um taxista fizera um sinal "que parecia um pedido de socorro". No banco de trás do veículo, haveria um negro encolhido.

Ainda na versão dos homens do GOE, mesmo cercado por cinco policiais armados, Souza teria demonstrado reação.

O delegado Paulo Henrique D'Angioli registrou no boletim de ocorrência: "Os policiais mandaram ele parar, mas o indivíduo não soltou o citado objeto (a mochila). O policial, respondendo a uma suposta agressão iminente, efetuou dois disparos nas pernas do indivíduo".

A mãe do vendedor, Sônia Regina de Souza, 54, disse ter sido procurada no hospital por um delegado do GOE que tentou confortá-la. Ela afirmou ter ouvido desse delegado que tivera sorte, pois a tropa de elite é preparada e atira para matar. "Eles fizeram isso porque ele é negro", disse Sônia.

Os dois policiais que aparecem como testemunhas no boletim de ocorrência e que participaram da ação. Um deles, Guilherme Jorge Sabee Antar, é agente de telecomunicações. O outro, Rafael Elias Machado Pereira Antunes, é carcereiro. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, qualquer policial pode fazer parte do GOE, mesmo que não seja investigador ou delegado. Basta, para isso, conseguir passar na seleção realizada pelo grupo, que seria "rigorosíssima".

http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/

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