A situação do diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, se complicou ainda mais ontem. O servidor admitiu, em nota divulgada à imprensa, que repassou a familiares um apartamento funcional de 180 metros quadrados na Asa Norte e, pressionado, anunciou a devolução do imóvel sob sua responsabilidade desde 1999. Há 15 anos no comando do setor de pessoal, área responsável por uma folha de pagamento de R$ 2,1 bilhões anuais, Zoghbi está na corda bamba desde outubro do ano passado, quando foi obrigado a exonerar a mulher e dois filhos de cargos de confiança do Senado após decisão judicial contra o nepotismo. Zoghbi confirmou que comprou uma casa na QI 25 do Lago Sul quando seu filho Ricardo ainda era adolescente. Segundo o servidor, foi prestado um “auxílio financeiro” ao então garoto. O problema é que o diretor do Senado admitiu que morou na residência no mesmo período em que possuiu o imóvel do Senado, conforme revelou ontem a reportagem do Correio. Dentista, Ricardo, aliás, foi um cigano nos gabinetes da Casa nos últimos quatro anos. Passou pela Segunda Vice-Presidência, depois foi lotado na Quarta-Secretaria, no Conselho Editorial, na liderança do PDT, e, por último, no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Perdeu o cargo em outubro do ano passado.
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