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Em Porto Alegre, o dia nacional de luta contra a crise, além da pauta nacional comum, as manifestações pediram a saída da governadora tucana Yeda Crusius (PSDB) e que não haja obstrução da governadora na investigação sobre a corrupção que assolou seu governo.
Em frente à Gerdau houve manifestação criticando o setor privado, que nos momentos de crise recebe incentivos fiscais e ajuda do poder público, mas que em momentos de crise corta postos de trabalho.
Às 8h, os trabalhadores seguiram em direção ao centro financeiro da capital gaúcha pelas avenidas Farrapos e Mauá. Pela rua General Câmara, os manifestantes acessaram à rua Sete de Setembro, onde tem uma grande concentração de bancos. Era 9h20 quando a manifestação chegou ao centro financeiro. Outro símbolo da crise mundial, os bancos da região tiveram seu acesso bloqueado por cinco minutos.
Uma hora depois, a caminhada seguiu em direção à avenida Salgado Filho, ponto em que se encontrou com a marcha dos estudantes. Unidos, trabalhadores e estudantes seguiram até a Praça da Matriz.
"A crise é do capital, mas a conta está sendo cobrada dos trabalhadores". Essa foi à frase mais utilizada durante a manifestação.
Os gaúchos também deram ênfase ao descaso com a educação. A governadora decidiu fechar as escolas itinerantes que atendiam nos acampamentos do MST, mas devido ao déficit de salas de aulas, "enlatou" os alunos e professores para ter aulas em contêineres.
Os manifestantes levaram para a frente do Palácio Piratini (sede do governo) um caminhão carregando um contêiner com a inscrição "Escola Estadual Yeda Crusius".
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