No recente seminário "A mulher e a Mídia", promovido pela SPM (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República), teve um painel interessante com Tereza Cruvinel (presidente da TV Brasil) com o tema "Mídia, gênero e opinião pública: as mulheres nas eleições de 2008".
Tereza explica que as mulheres tem mais dificuldade de conquistar cadeiras no Congresso do que em prefeituras, pelo alto custo das eleições proporcionais de deputados e Senadores, e deixa implícito o menor digamos ... "talento" feminino ... para amealhar recursos privados de financiamento de campanha.
Nas eleições para prefeitura, a eleição é mais equilibrada, porque tende a haver polarização em torno de poucos nomes.
Daí ela explica que haveria maior representação feminina no Congresso se a reforma política contemplasse o financiamento exclusivamente público de campanha (hoje o financiamento já é parcialmente público, pois os partidos já recebem o fundo partidários, e o horário eleitoral gratuito na TV e no rádio, é pago pelo governo às empresas de comunicação).
Eu sempre defendi o financiamento exclusivamente público de campanha, para reduzir a corrupção, e para pessoas comuns, como professores, funcionários de carreira, trabalhadores, líderes comunitários sem poder econômico, tivessem condições de concorrer em condições de igualdade. Mas nunca tinha pensado sob essa ótica de que isso beneficiaria também a eleição de mais mulheres.
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