O leitor Luís Paulo, enviou ao blog este texto publicado hoje na Folha. Segundo ele, antes, "deu uma limpada" já que o original havia partes que não interessava pois a Folha, lembrou de colocar Lula no balaio tucano...Então, para quem quiser ler o original, e for assinante, aqui está o link
Sempre que confrontada com sua gestão chocante, a governadora Yeda Crusius costuma responder que promove um verdadeiro choque de gestão no Rio Grande do Sul. Acumulam-se os descalabros à sua volta, mas ela, alheia a tudo, apenas repete que está pondo ordem na casa.
Yeda parece, além de perdida, politicamente isolada. Serra e Aécio, as estrelas do partido, têm problemas demais (sobretudo entre si) para se preocupar com o cadáver de um ex-secretário da tucana que, demitido sob suspeita no ano passado, apareceu na última semana boiando no lago Paranoá.
A essa morte ainda não esclarecida vêm se somar as denúncias de que gravações em vídeo reforçariam as evidências de corrupção no primeiro escalão do governo Yeda, agregando detalhes a escândalos já conhecidos e revelando outros.
A frágil Yeda Crusius corre o risco de se tornar o emblema maior do desastre político-administrativo do PSDB, tendo como concorrentes a ruinosa Alagoas do governador Téo Vilela e o ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima, recém-cassado pelo TSE. Isso para não lembrar de Ivo Cassol (RO), o ex-tucano "hors-concours".
Comentário do blog para você entender o caso:
O comando do PSOL apresentou na quinta-feira mais denúncias contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). A deputada Luciana Genro (PSOL-RS) disse que o partido reuniu gravações de áudio e video indicando que houve caixa 2 e utilização de recursos de origem duvidosas para fins particulares no governo da tucana.
O dinheiro, segundo Luciana seria oriundo de corrupção no Detran do Rio Grande do Sul. "O material já está todo com o Ministério Público Federal. Não podemos revelar detalhes. Mas é necessário aprofundar as investigações porque infelizmente nós estamos de mãos atadas", afirmou Luciana Genro. A deputada, o presidente do PSOL, Roberto Robaina, e o vereador Pedro Ruas, que é advogado do partido, divulgaram ter nove novas suspeitas contra a governadora do Rio Grande do Sul.
De acordo com Luciana Genro, houve desvio de recursos, em 2006, durante a campanha eleitoral de Yeda Crusius. A suspeita é que mais de R$ 500 mil teriam sido repassados pela empresa Mac Engenharia (citada pela PF em operação que investiga fraudes em contratos públicos) para o ex-secretário Delson Martini e até mesmo para o marido da governadora, Carlos Crusius. Naquela ocasião, estariam presentes ainda Rubens Bordini (tesoureiro de campanha), Chico Fraga (ex-secretário de governo de Canoas e acusado na Operação Rodin) e Marcelo Cavalcante (ex-"embaixador" do Rio Grande do Sul em Brasília, que apareceu morto esta semana, no lago Paranoá, na capital federal.
Em outro vídeo, Lair Ferst apareceria relatando conversa que seria sobre a repartição do dinheiro do Detran entre ele, Yeda, Vaz Netto e Dorneu Maciel (os dois últimos acusados na Operação Rodin). Lair ofereceria 100 mil por mês para Yeda para manter o esquema e ela teria respondido: "por 100 mil eu nem me levanto da cadeira". Os documentos repassados ao MPF indicariam ainda que teria havido repasse de R$ 400 mil que teriam sido utilizados pela governadora para a negociação da compra de uma casa.
Em meados do ano passado, o governo de Yeda Crusius foi atingido por denúncias de desvio de recursos e irregularidades. A tucana se viu obrigada a demitir alguns de seus auxiliares diretos. A governadora decidiu ainda montar um "gabinete de crise" na tentativa de buscar soluções para os escândalos.
Suposto suicídio
O corpo de Marcelo Cavalcante foi encontrado na manhã da última terça-feira, 17, no lago Paranoá. Seu carro, um Toyota Corolla, estava próximo ao local, e apenas seu telefone celular desapareceu. Apesar do rumoroso caso e das investigações que apontavam uma ligação entre Lair Ferst e Cavalcante, sua morte foi declarada como suicídio. Não teria havido necropsia do corpo, que poderia apontar, por exemplo, sinais de afogamento (como a presença de microalgas no pulmão do morto.
Em entrevista a um jornal da capital Gaúcha, um dia antes das denúncias do PSOL, a empresária Magda Koenigkan - viúva de Cavalcante - revelou que ele estava muito apreensivo nos últimos dias com um depoimento ao Ministério Público Federal, marcado para depois do Carnaval. A empresária disse ainda que Marcelo teria sido convidado pessoalmente pela governadora Yeda Crusius para retomar o trabalho na “embaixada” gaúcha em Brasília, mas que teria se recusado. A imprensa da capital Gaúcha também noticiou o fato como suicídio, sem qualquer questionamento com relação ao que pode ter realmente ocorrido com o ex-representante do governo Yeda.
Segundo as denúncias do PSOL, Ferst e Cavalcante estariam em conversações para aceitar um acordo de "delação premiada". Tal tipo de acordo deve ser mantido em sigilo até os primeiros depoimentos. O MPF, no entanto, nega que já houvesse algum acordo.
Resumo breve
Muitos tem condenado Luciana Genro por ela não ter apresentado à impresa os vídeos e áudio. Eu, se fosse a Yeda ou a cúpula tucana, colocaria a barba de molho. lembre-se de que Luciana Genro, a amiga de Protógenes... Tucano? Ora esses caras venderam o País, vendem a mãe na bolsa se perceberem que lucram. Será que também não matariam pelo poder?
Sempre que confrontada com sua gestão chocante, a governadora Yeda Crusius costuma responder que promove um verdadeiro choque de gestão no Rio Grande do Sul. Acumulam-se os descalabros à sua volta, mas ela, alheia a tudo, apenas repete que está pondo ordem na casa.
Yeda parece, além de perdida, politicamente isolada. Serra e Aécio, as estrelas do partido, têm problemas demais (sobretudo entre si) para se preocupar com o cadáver de um ex-secretário da tucana que, demitido sob suspeita no ano passado, apareceu na última semana boiando no lago Paranoá.
A essa morte ainda não esclarecida vêm se somar as denúncias de que gravações em vídeo reforçariam as evidências de corrupção no primeiro escalão do governo Yeda, agregando detalhes a escândalos já conhecidos e revelando outros.
A frágil Yeda Crusius corre o risco de se tornar o emblema maior do desastre político-administrativo do PSDB, tendo como concorrentes a ruinosa Alagoas do governador Téo Vilela e o ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima, recém-cassado pelo TSE. Isso para não lembrar de Ivo Cassol (RO), o ex-tucano "hors-concours".
Comentário do blog para você entender o caso:
O comando do PSOL apresentou na quinta-feira mais denúncias contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). A deputada Luciana Genro (PSOL-RS) disse que o partido reuniu gravações de áudio e video indicando que houve caixa 2 e utilização de recursos de origem duvidosas para fins particulares no governo da tucana.
O dinheiro, segundo Luciana seria oriundo de corrupção no Detran do Rio Grande do Sul. "O material já está todo com o Ministério Público Federal. Não podemos revelar detalhes. Mas é necessário aprofundar as investigações porque infelizmente nós estamos de mãos atadas", afirmou Luciana Genro. A deputada, o presidente do PSOL, Roberto Robaina, e o vereador Pedro Ruas, que é advogado do partido, divulgaram ter nove novas suspeitas contra a governadora do Rio Grande do Sul.
De acordo com Luciana Genro, houve desvio de recursos, em 2006, durante a campanha eleitoral de Yeda Crusius. A suspeita é que mais de R$ 500 mil teriam sido repassados pela empresa Mac Engenharia (citada pela PF em operação que investiga fraudes em contratos públicos) para o ex-secretário Delson Martini e até mesmo para o marido da governadora, Carlos Crusius. Naquela ocasião, estariam presentes ainda Rubens Bordini (tesoureiro de campanha), Chico Fraga (ex-secretário de governo de Canoas e acusado na Operação Rodin) e Marcelo Cavalcante (ex-"embaixador" do Rio Grande do Sul em Brasília, que apareceu morto esta semana, no lago Paranoá, na capital federal.
Em outro vídeo, Lair Ferst apareceria relatando conversa que seria sobre a repartição do dinheiro do Detran entre ele, Yeda, Vaz Netto e Dorneu Maciel (os dois últimos acusados na Operação Rodin). Lair ofereceria 100 mil por mês para Yeda para manter o esquema e ela teria respondido: "por 100 mil eu nem me levanto da cadeira". Os documentos repassados ao MPF indicariam ainda que teria havido repasse de R$ 400 mil que teriam sido utilizados pela governadora para a negociação da compra de uma casa.
Em meados do ano passado, o governo de Yeda Crusius foi atingido por denúncias de desvio de recursos e irregularidades. A tucana se viu obrigada a demitir alguns de seus auxiliares diretos. A governadora decidiu ainda montar um "gabinete de crise" na tentativa de buscar soluções para os escândalos.
Suposto suicídio
O corpo de Marcelo Cavalcante foi encontrado na manhã da última terça-feira, 17, no lago Paranoá. Seu carro, um Toyota Corolla, estava próximo ao local, e apenas seu telefone celular desapareceu. Apesar do rumoroso caso e das investigações que apontavam uma ligação entre Lair Ferst e Cavalcante, sua morte foi declarada como suicídio. Não teria havido necropsia do corpo, que poderia apontar, por exemplo, sinais de afogamento (como a presença de microalgas no pulmão do morto.
Em entrevista a um jornal da capital Gaúcha, um dia antes das denúncias do PSOL, a empresária Magda Koenigkan - viúva de Cavalcante - revelou que ele estava muito apreensivo nos últimos dias com um depoimento ao Ministério Público Federal, marcado para depois do Carnaval. A empresária disse ainda que Marcelo teria sido convidado pessoalmente pela governadora Yeda Crusius para retomar o trabalho na “embaixada” gaúcha em Brasília, mas que teria se recusado. A imprensa da capital Gaúcha também noticiou o fato como suicídio, sem qualquer questionamento com relação ao que pode ter realmente ocorrido com o ex-representante do governo Yeda.
Segundo as denúncias do PSOL, Ferst e Cavalcante estariam em conversações para aceitar um acordo de "delação premiada". Tal tipo de acordo deve ser mantido em sigilo até os primeiros depoimentos. O MPF, no entanto, nega que já houvesse algum acordo.
Resumo breve
Muitos tem condenado Luciana Genro por ela não ter apresentado à impresa os vídeos e áudio. Eu, se fosse a Yeda ou a cúpula tucana, colocaria a barba de molho. lembre-se de que Luciana Genro, a amiga de Protógenes... Tucano? Ora esses caras venderam o País, vendem a mãe na bolsa se perceberem que lucram. Será que também não matariam pelo poder?
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