Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Tarso Genro (Justiça) foram excluídos da lista de possíveis investigados do inquérito da Polícia Federal que apura a produção e o vazamento do dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A decisão foi tomada ontem pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. "Não há até este momento fatos que justifiquem a investigação de autoridades em instância superior", disse Lewandowski, relator do caso.
Apesar de isentar por ora Dilma e Tarso, Lewandowski determinou que as apurações prossigam - os ministros podem voltar a ser alvos de investigação futuramente. O STF devolveu o inquérito sigiloso à primeira instância da Justiça Federal por não existirem mais entre os investigados autoridades com foro privilegiado.
Já Tarso foi inocentado da acusação de ter prevaricado ao não ordenar à PF a instauração de inquérito logo que o escândalo veio a público. Essa denúncia foi feita pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). As investigações estão suspensas desde julho, quando o juiz José Airton de Aguiar Portela (12ª Vara Federal) decidiu remeter o inquérito ao STF, por achar que havia elementos para incluir Dilma e Tarso entre os investigados.
O caso agora ficará com a Procuradoria da República do Distrito Federal, que pautará o trabalho da PF. O único indiciado até hoje foi o então secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, por quebra de sigilo funcional ao repassar o dossiê por e-mail ao Senado. Ele diz ter encaminhado o e-mail "por descuido" e nega ter participado da confecção da planilha.
O vídeo da entrevista da ministra Dilma já está disponível aqui no blog Os Amigos da Presidente Dilma. Veja e deixe um comentário
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