Não é o que a gente gostaria, mas a verdade é que o PMDB está no lugar que lhe pertence, devido à correlação de forças. Tem a maior bancada da Câmara e fez o presidente da casa. Tem a maior bancada do Senado e também fez o presidente da casa.
O PT estava no lucro quando colocou Arlindo Chinaglia na presidência da Câmara. O PMDB já era o candidato natural na época por ter a maior bancada, e cedeu a vez ao PT, aparentemente em uma composição maior, envolvendo ministérios, e com acordo firmado na época para eleger Michel Temer como sucessor.
Não há o que reclamar agora. O Congresso eleito que aí está, é uma casa conservadora, e elegeu conservadores para o comando. Pelo menos são conservadores que estão apoiando o governo. Menos mal do que nas mãos de oposicionistas golpistas.
A rigor, para o governo Lula, não muda praticamente nada. O apoio do PMDB no Congresso está condicionado aos ministérios e diretorias que o partido nomeia, e não ao comando do Congresso. Que diferença faz para o governo, Garibaldi ou Sarney no comando do Senado? E que diferença de fato faz a substituição de Chinaglia por Michel Temer? Sarney e Temer são políticos experimentados, não são aventureiros, sabem o que querem, são racionais e profissionais da política. E são daquele tipo que gosta de estar no governo e não na oposição. Nas circunstâncias do Congresso que temos eleito, menos mal.
Se a Câmara, sob presidência do PT, ou o Senado (na presidência interina de Tião Viana entre Renan e Garibaldi) tivesse conseguido reformas que eliminassem alguns dos astronômicos custos dos gabinetes, alguns excessos nas verbas indenizatórias, teríamos o que chorar. Mas a verdade é que, nem nisso, houve diferença.
Natuaralmente, para o PT, como partido, é ruim. Diminui prestígio e fatia de poder.
Mas se o PT quiser comandar alguma casa no Congresso, precisa buscar voto popular para aumentar suas bancadas em 2010, para oferecer ao sucessor de Lula (quer dizer... à sucessora), uma bancada progressista maior.
O PT estava no lucro quando colocou Arlindo Chinaglia na presidência da Câmara. O PMDB já era o candidato natural na época por ter a maior bancada, e cedeu a vez ao PT, aparentemente em uma composição maior, envolvendo ministérios, e com acordo firmado na época para eleger Michel Temer como sucessor.
Não há o que reclamar agora. O Congresso eleito que aí está, é uma casa conservadora, e elegeu conservadores para o comando. Pelo menos são conservadores que estão apoiando o governo. Menos mal do que nas mãos de oposicionistas golpistas.
A rigor, para o governo Lula, não muda praticamente nada. O apoio do PMDB no Congresso está condicionado aos ministérios e diretorias que o partido nomeia, e não ao comando do Congresso. Que diferença faz para o governo, Garibaldi ou Sarney no comando do Senado? E que diferença de fato faz a substituição de Chinaglia por Michel Temer? Sarney e Temer são políticos experimentados, não são aventureiros, sabem o que querem, são racionais e profissionais da política. E são daquele tipo que gosta de estar no governo e não na oposição. Nas circunstâncias do Congresso que temos eleito, menos mal.
Se a Câmara, sob presidência do PT, ou o Senado (na presidência interina de Tião Viana entre Renan e Garibaldi) tivesse conseguido reformas que eliminassem alguns dos astronômicos custos dos gabinetes, alguns excessos nas verbas indenizatórias, teríamos o que chorar. Mas a verdade é que, nem nisso, houve diferença.
Natuaralmente, para o PT, como partido, é ruim. Diminui prestígio e fatia de poder.
Mas se o PT quiser comandar alguma casa no Congresso, precisa buscar voto popular para aumentar suas bancadas em 2010, para oferecer ao sucessor de Lula (quer dizer... à sucessora), uma bancada progressista maior.
Não defendo sectarismo, não defendo que partidos nem governos nunca dialoguem com a oposição, mas perante o povo que vai eleger o novo Congresso em 2010, que sentido há na candidatura de Tião Viana fazendo composição de bastidores com a minoria tucana e oposicionista no Senado? Que sentido há em fazer acordos com um conspirador golpista como Álvaro Dias ou com Arthur Virgílio? O eleitor menos ideológico acaba vendo o PT ao lado de tucanos, menos "lulista" do que o PMDB, e muitos entregarão seu voto a alguém do PMDB para deputado ou Senador em 2010.
Lula está certo em buscar apoio também no PMDB. Getúlio Vargas tinha apoio do PTB, que era o partido das massas, dos trabalhadores, e também tinha apoio do PSD, que era o partido das oligarquias.
O PT para Lula é o que o antigo PTB era para Getúlio, e o PMDB está sendo para Lula o que o PSD era para Vargas. Para Lula e Dilma é melhor que o voto de centro direita vá para o PMDB, se for um aliado, do que para partidos de direita da oposição como os DEMos e os tucanos.
O PT e outros partidos de esquerda devem cumprir o seu papel de representar as massas de trabalhadores, sobretudo aquela população para quem o governo Lula prioriza seu governo: das classes C para baixo.
Em tempo: Dessa vez, ao contrário do que diz o noticiário do PIG, a "base governista" não rachou. Ela apenas apresentou mais de uma candidatura. A base governista está tão sólida que teve 3 candidaturas na câmara, todas governistas, nenhuma de oposição. E 2 candidaturas no Senado, também governistas, nenhuma de oposição. Tivesse "rachado" como diz o PIG, haveria candidatos dissidentes, ou da oposição com apoio de gente da base governista, como aconteceu nas eleições anteriores.
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