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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PIG só dará notícia de Yeda Crusius se ela sair presa do Piratini

Apesar da sequencia de escândalos desde as privatizações, Daniel Dantas só ganhou as páginas dos grandes jornais quando foi preso.

O mesmo acontece agora com a corrupção tucana do governo Yeda Crusius.

O governo de Yeda Crusius está sob investigação do Ministério Público, desde a Operação Rodin da Polícia Federal, que desbaratou um esquema de corrupção no DETRAN gaúcho.

Um ex-alto funcionário daquele governo aparece morto no lago Paranoá, em Brasília, poucos dias antes de prestar depoimento (informação confirmada pela esposa).

A Deputada Luciana Genro, o vereador Pedro Ruas e o presidente estadual do Psol, Roberto Robaina, em entrevista coletiva, fizeram denúncias graves sobre a corrupção de Yeda Crusius, citando fatos, nomes e números. Coisa muito mais significativa do que disse Jarbas Vasconcelos.

A dita grande imprensa poderia até levantar dúvidas sobre a denúncia de Luciana Genro, pois ela não apresentou as gravações, mas jamais poderia ignorar a dimensão da notícia, pois não foi em off, ele denunciou publicamente, tal qual fez Roberto Jefferson com Marcos Valério, e Gilmar Mendes e Demóstenes Torres no "suposto" grampo. Em nenhum dos casos, exigiu-se provas para publicar as denúncias.

Veja as denúncias do PSOL:

- A empresa Mac Engenharia teria repassado R$ 500 mil à campanha de Yeda. Estariam presentes na reunião, no final de 2006, Chico Fraga, Aod Cunha, Rubens Bordini, Delson Martini, Carlos Crusius, marido da governadora, Lair Ferst e Marcelo Cavalcante. Ruas disse que há áudio e vídeo dessa reunião, gravados por Lair Ferst.

- Duas parcelas de R$ 200 mil teriam sido recebidas de fumageiras de Santa Cruz e Venâncio Aires. Nessa reunião, em 2006, segundo Luciana, estariam presentes Aod e Lair que, na conversa, teria enfatizado que não poderia dar recibo a pedido da governadora, na época, candidata. Essa conversa também teria sido gravada em áudio e vídeo.

- Conversa em que a governadora negociaria a repartição do dinheiro oriundo da corrupção do Detran. Segundo Luciana, teria sido oferecido à governadora R$ 100 mil mensais pelo esquema "e ela diz que não se levanta da cadeira por R$ 100 mil". O fato teria sido relatado no depoimento de Lair como parte da delação premiada e haveria testemunhas do diálogo, segundo Ruas.

- O deputado José Otávio Germano teria entregue R$ 400 mil para a campanha de Yeda. Esse dinheiro seria fruto de caixa 2. Segundo o Psol, ele teria afirmado que entregou o dinheiro para conseguir um crédito político com a governadora. Estariam presentes na reunião, em 2006, segundo Luciana, Lair, a candidata e Marcelo Cavalcante. A conversa teria sido gravada em áudio e vídeo.

- Lair e um corretor chamado Albert falariam de toda a formatação da compra da casa de Yeda em um vídeo. "Ele é muito detalhado, muito explícito. Pega da primeira a última palavra da conversa", disse Ruas. No vídeo, segundo ele, aparece a entrega do dinheiro vivo.

- Entrega de mensalinhos para várias pessoas que seria feita por Valna, secretária de Yeda, e por Delson Martini. Estariam presentes Lair Ferst e Marcelo Cavalcante. Esse episódio, em 2007, teria sido gravado em áudio e vídeo.

- Humberto Busnello teria entregue R$ 100 mil de caixa 2 para Aod Cunha, na presença de Lair, durante a campanha. O evento também teria sido gravado em áudio e vídeo.

- Longa explanação de contas particulares de várias pessoas, inclusive da governadora, feito por agências de publicidade a pedido dela. Tudo teria sido feito na presença de Lair e de Marcelo Cavalcante. Também haveria vídeo e áudio.

-Diálogo sobre reforma feita na casa da governadora pela Magna Engenharia. Esse diálogo teria acontecido na presença de Lair e teria sido gravado em áudio e vídeo. Lair negociaria a reforma e o pagamento que, segundo Ruas, não seria feito pela governadora.

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