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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Exclusivo: O Mensalão de Serra na SABESP - Parte 1

A SABESP é a maior estatal paulista, empresa estadual de água e esgoto do Estado de São Paulo, sob comando do governador José Serra.

Ela presta serviço público essencial, com a missão de levar água e recolher e tratar o esgoto dos domicílios do Estado de São Paulo.

Onde atua tem o monopólio, sob forma de área de concessão. Por isso não disputa mercado, e não precisa fazer propaganda como se vendesse refrigerante.

Mas fez uma escandalosa propaganda na TV, e com tamanho desprezo pelo dinheiro do contribuinte paulista, que sequer restringiu a propaganda à retransmissoras regionais do Estado de São Paulo, sua área de concessão.

Fez propaganda nacional para o Brasil inteiro, não só da própria SABESP, mas também do Governo do Estado de São Paulo.

O telespectador do Amapá que consome água da CAESA (Companhia de Água e Esgoto do Amapá) e está completamente fora da área de concessão da SABESP, assistiu propaganda da empresa paulista.

O do Rio de Janeiro que é atendido pela CEDAE assistiu propaganda da SABESP, e o caso despertou a atenção do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) como possível propaganda antecipada de José Serra às eleições de 2010. Como Serra ainda não é oficialmente candidato à presidência em 2010, o TRE-RJ ainda não pode abrir processo por um crime eleitoral que ainda não foi consumado.

Mas o Ministério Público Estadual de São Paulo precisa defender o cidadão paulista e mover ação contra a diretoria da SABESP e o governador, não por crime eleitoral que ainda não se consumou, mas pelo menos por improbidade administrativa.

Se o Ministério Público Estadual de São Paulo se empenhar, pode ncontrar coisas piores, pois há fortes indícios de outros crimes mais graves, como financiamento fraudulento de campanhas, desvio de verbas, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, etc.

Há fortes indícios da SABESP de Serra, hoje, estar repetindo em São Paulo, o que fez a CEMIG de Eduardo Azeredo em Minas Gerais, com o mensalão tucano.

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