Mesmo decorridos mais de três meses do acirramento da crise, em setembro passado, o real continua a ser de longe a moeda mais volátil dentre as principais da América Latina.A consultoria Economática comparou a volatilidade do dólar americano em relação às moedas de sete países, além da do Brasil: o peso do México, o peso chileno, o peso da Colômbia, o sol novo, do Peru, o peso argentino, o bolívar da Venezuela, além do próprio dólar com relação ao euro, desde 1º de outubro de 2008 até a quinta-feira passada.
O real oscilou 48% no período. O peso mexicano ficou em segundo lugar, com 33,5% de volatilidade, seguido pelo peso chileno, com 23,4%.A volatilidade é o desvio-padrão das oscilações diárias. Pode ser uma medida da oscilação do câmbio nesses países, como no estudo da Economática, ou de ações ou de um índice do mercado.
Quanto maior o percentual na tabela abaixo, maior a instabilidade da moeda, o sobe-e-desce no período.
"É como um eletrocardiograma, e o da moeda norte- americana no Brasil foi o mais perigoso", diz Einar Rivero, da consultoria Economática.
"É onde a incerteza é maior. Não tem relação com a rentabilidade ou a valorização do dólar, apenas o quanto oscilou", acrescenta Rivero.(Para os assinantes da Folha)
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