Nesta semana, no agreste de Pernambuco, começou a ser rodado "Lula, o Filho do Brasil", filme de Fábio Barreto com estreia prevista para janeiro de 2010. As primeiras gravações foram feitas em Caetés (a 250 km de Recife), ex-distrito de Garanhuns, terra natal do Presidente Lula.
O tempo instável na quarta-feira, primeiro dia de gravação, atrasou o cronograma de trabalho. Por causa da chuva forte, a filmagem de algumas cenas externas foi transferida para ontem.
As cenas iniciais mostram dona Lindu, interpretada pela global Glória Pires, dando à luz o futuro Presidente da República. Gravada sob o sol forte do meio-dia de ontem, a cena em que Lula, 7, embarca com a mãe e seis irmãos em um pau-de-arara -com destino a São Paulo- foi repetida 12 vezes até ser aprovada.
Todos os cenários foram montados em estruturas já existentes, como pequenas casas, decoradas e pintadas em tons de bege. Cerca de 40 moradores da região foram contratados pela produção como figurantes.
A presença dos atores e equipamentos transformou os sets de filmagem em pontos turísticos. Motos e carros circulavam a todo instante pelos locais, obrigando a equipe a isolar as áreas durante as gravações.
Classificado pelo diretor como "um drama épico sobre uma certa família Silva", o filme, orçado em R$ 12 milhões, retrata a vida do presidente e de seus familiares, do nascimento de Lula, em 1945, até a morte da mãe, Eurídice Ferreira de Melo, a dona Lindu, em 1980.
Baseado no livro homônimo da historiadora Denise Paraná, publicado em 1996, "Lula, o Filho do Brasil" tem como protagonista o ator de teatro Rui Ricardo Diaz. Diaz será um dos cinco "Lulas" que aparecerão no filme. Além dele, interpretarão o mesmo papel um bebê de três meses, um menino de dois anos, outro de sete e um adolescente de 13.
O filme vai mostrar ainda a trajetória operária de Lula e seus dois casamentos, com Lurdes e Marisa Letícia. Para o papel da primeira mulher foi escolhida a filha de Glória Pires, Cléo Pires. Já a atual primeira-dama será interpretada pela atriz Juliana Baroni, ex-paquita.
A previsão é que as gravações terminem em 21 de março. De setembro a dezembro, a obra participará de festivais internacionais e, em janeiro, entrará no circuito comercial.
"Quem espera um filme político pode esquecer, ele é completamente separado da efervescência eleitoral." Ainda segundo Barreto, a produção não utilizou incentivos ou recursos públicos.
Diaz, o Lula adulto, diz que nem pensou numa eventual influência do filme na eleição. "A gente fala de um Lula apartidário, quase apolítico. Ele não tem partido. Está num movimento e surge como liderança." . Para quem quer saber mais sobre o filme, aqui no G1, tem um alonga matéria sobre o assunto
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