Pessoas enviam, em média, 300 cartas e e-mails para presidente e primeira-dama por dia
Pedidos de emprego, cobrança de precatórios, caixas de doces, vasos de plantas, unguento para aliviar sintomas da bursite e até um par de meias de lã para encarar um dia frio em Brasília. Esses são alguns exemplos das milhares de correspondências que há seis anos chegam ao Palácio do Planalto, para o presidente Lula.
Em média, 300 cartas, pacotes e e-mails chegam a cada dia útil. Em janeiro de 2003, início da gestão Lula, foram 9 mil cartas. Hoje são, em média, 3 mil por mês. Desde 2004, o governo tem o e-mail “Fale com o Presidente”, que recebe 3mil mensagens diárias.
Os números, explica o diretor de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência, Cláudio Rocha - responsável pelo arquivo desde a gestão de José Sarney -, consideram a correspondência para Lula e a primeira-dama Marisa Letícia. Não são levadas em conta “campanhas”, quando uma organização recomenda a seus membros que escrevam ao chefe de Estado. Ou “remetentes excêntricos”, como o eleitor que escreve todos os dias uma carta a Lula, desde a posse.
Além de janeiro de 2003, houve dois outros picos de cartas. Um foi no mensalão. Em agosto de 2005, auge da crise, foram 4.500 cartas e 4.132 e-mails. O outro foi na eleição de 2006, em que Lula bateu Geraldo Alckmin (PSDB): 8 mil cartas e 5 mil e-mails.
Lula já recebeu cartas até de Bono Vox, vocalista do U2. Muitas também trazem pedidos de ajuda. Rocha não esconde o incômodo em ver que parte das demandas fica sem solução. “O que mais nos constrange é ver pessoas que têm direito adquirido com o Estado não conseguirem receber.”
Contato
Em média, 300 cartas, pacotes e e-mails chegam a cada dia útil. Em janeiro de 2003, início da gestão Lula, foram 9 mil cartas. Hoje são, em média, 3 mil por mês. Desde 2004, o governo tem o e-mail “Fale com o Presidente”, que recebe 3mil mensagens diárias.
Os números, explica o diretor de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência, Cláudio Rocha - responsável pelo arquivo desde a gestão de José Sarney -, consideram a correspondência para Lula e a primeira-dama Marisa Letícia. Não são levadas em conta “campanhas”, quando uma organização recomenda a seus membros que escrevam ao chefe de Estado. Ou “remetentes excêntricos”, como o eleitor que escreve todos os dias uma carta a Lula, desde a posse.
Além de janeiro de 2003, houve dois outros picos de cartas. Um foi no mensalão. Em agosto de 2005, auge da crise, foram 4.500 cartas e 4.132 e-mails. O outro foi na eleição de 2006, em que Lula bateu Geraldo Alckmin (PSDB): 8 mil cartas e 5 mil e-mails.
Lula já recebeu cartas até de Bono Vox, vocalista do U2. Muitas também trazem pedidos de ajuda. Rocha não esconde o incômodo em ver que parte das demandas fica sem solução. “O que mais nos constrange é ver pessoas que têm direito adquirido com o Estado não conseguirem receber.”
Contato
9 mil cartas foram enviadas a Lula em janeiro de 2003, 1º mês de Presidência
3 mil e-mails diários vão para o ‘Fale com o presidente’ (link na coluna do blog)
1 carta por dia escreve um eleitor ao Presidente, desde o dia da posse
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