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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Desemprego é o menor em seis anos


Taxa de desemprego no País cai a menor nível desde 2002

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País caiu de maneira acentuada em dezembro do ano passado, marcando novo patamar recorde de baixa, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira, 22.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação das principais regiões metropolitanas do País caiu para 6,8% em dezembro, o menor patamar da série histórica iniciada em março de 2002. Tradicionalmente, a taxa do mês de dezembro é a menor do ano. Em novembro, a taxa havia sido de 7,6%.

A queda foi mais acentuada do que o estimado por analistas consultados pela Reuters, que esperavam uma taxa de desocupação de 7,2% em dezembro, de acordo com a mediana de 19 estimativas.

O número de pessoas ocupadas somou 22,11 milhões em dezembro, com alta de 0,2% ante novembro, e de 3,4% na comparação com dezembro de 2007. Por outro lado, o número de desocupados caiu para 1,6 milhão, com recuo de 11% ante novembro e queda de 6,3% na comparação com dezembro do ano anterior.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE mostrou também que, apesar da crise, o emprego com carteira assinada prosseguiu em expansão em dezembro, registrando alta de 0,8% ante novembro e de 7,2% ante dezembro de 2007.

Além disso, a pesquisa aponta que o rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 1.284,90 em dezembro, com alta de 0,5% ante novembro e de 3,6% na comparação com dezembro de 2007.

O cenário revelado pelos dados do IBGE é bem melhor do que os números apresentados no início da semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que mostrou na segunda-feira o fechamento de 654.946 postos de trabalho com carteira assinada no último mês do ano passado. É preciso lembrar, porém, que as metodologias de cálculo dos dois índices são diferentes.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mede apenas os trabalhadores com carteira assinada, ao receber as informações das empresas sobre trabalhadores demitidos e contratados. Enquanto isso, o IBGE apura emprego formal e informal e pesquisa também as pessoas que, embora desempregadas, não estão procurado trabalho.

Outra diferença é que o Caged mede os dados do País todo, enquanto o IBGE concentra-se nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Em 2008, como um todo, a taxa média de desemprego ficou em 7,9%, ante 9,3% em 2007. (Estadão)


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