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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Banco do Brasil terá R$ 2,5 bi para carros usados


O Presidente Lula anunciará uma linha de crédito de capital de giro do Banco do Brasil no valor de R$ 2,5 bilhões para as revendedoras de carros usados. Os recursos serão provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), informaram fontes do Ministério do Trabalho.

A linha de crédito foi confirmada ontem aos representantes do setor pelo vice-presidente de varejo e distribuição do Banco do Brasil, Milton Luciano dos Santos, em reunião em São Paulo, informou o presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilidio Gonçalves dos Santos. "A linha de crédito está praticamente liberada. Ou seja, ela já se encontra na fase de final dos acertos técnicos", disse.

Segundo Gonçalves dos Santos, o Banco do Brasil deve apresentar os detalhes "técnicos" da linha de financiamento até a próxima segunda-feira apesar de a assessoria de imprensa do banco público não confirmar a medida. Os assessores afirmaram apenas que a linha de crédito está em estudo. Os revendedores de veículos usados querem uma carência de dois anos para a devolução do crédito. E taxa de juros abaixo de 1,5% ao mês para o consumidor final.

Os responsáveis pelo setor formalizaram o pedido ao ministro do Emprego e Trabalho, Carlos Lupi, em 21 deste mês, em Brasília. Na ocasião, o ministro garantiu a linha de crédito. Porém o ministro exigiu a garantia da manutenção do emprego no setor de revendas, responsáveis por 600 mil empregos diretos e indiretos. Ou seja, o ministro pediu para que as revendas de veículos usados não repitam a prática das montadoras de automóveis que promoveram onda de demissão, um mês depois de o governo ter anunciado a redução de IPI para os carros novos, segundo o dirigente da Fenauto que participou da reunião. Os recursos do FAT podem ser destinados a programas de geração de emprego e renda, com taxas de juros mais baixas.

O objetivo da linha de crédito é socorrer os lojistas que tiveram perda de capital de 30% desde setembro em razão da depreciação, na mesma proporção, dos preços dos veículos usados.

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