O candidato Gilberto Kassab se atrapalhou na hora de dar a tréplica a uma pergunta de Marta Suplicy sobre veto a um projeto de licença-maternidade a funcionárias públicas. Marta voltou a dizer que há "dois Kassab": um que veta e um que propõe um projeto durante a campanha.
No debate encerrado há pouco na Rede Bandeirantes, Marta questionou o prefeito Gilberto Kassab sobre a licença maternidade. Na hora de responder, o candidato ficou em dúvida, enrolou e depois disse que vetou o projeto porque era "inconstitucional". "O próprio veto explica, porque só o Executivo pode originar despesas. Estou muito tranqüilo". Marta não se convenceu e apelou para o público feminino.
Essa notícia foi publicada aqui no blog em 26 de fevereiro.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vetou o projeto de lei aprovado na Câmara Municipal que ampliaria de quatro para seis meses a licença-maternidade das funcionárias municipais. A medida foi criticada por médicos.
No "Diário Oficial da Cidade", Kassab alegou, ao vetar o projeto, que não cabe aos vereadores, mas somente ao prefeito, criar leis que tratem de direitos de servidores. Citou os gastos extras que a prefeitura teria com as mães mais tempo fora do trabalho. E afirmou que não há comprovação científica sobre quanto tempo a mãe deve amamentar seu filho.
Para ele, o aumento da licença-maternidade é "inconveniente" e "contraria o interesse público". Hoje, 72 cidades e dez Estados têm leis que determinam a licença de seis meses.
A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade de Pediatria de São Paulo enviaram uma carta ao prefeito pedindo que reconsidere a decisão. O vereador Roberto Tripoli (PV), autor da proposta vetada, disse que pedirá uma audiência a Kassab.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que, para que o bebê cresça saudável, o leite materno seja o único alimento até os seis meses. Estudos mostram que o leite protege contra doenças no primeiro ano e ajuda a desenvolver a inteligência e a afetividade.
"O filho precisa se alimentar exclusivamente de leite materno por seis meses, mas a mãe só tem quatro meses. Temos um desencontro", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Dioclécio Campos Jr.
O médico diz que o prefeito de São Paulo se baseou em argumentos equivocados para vetar o projeto: "Mostrou desconhecimento da base científica".
A médica Valdenise Tuma Calil, uma das diretoras da Sociedade de Pediatria de São Paulo, diz que há mães que se desesperam quando terminam os quatro meses da licença. "Até guardam leite, mas não é a mesma coisa. Na geladeira, perde um pouco das qualidades."
No Congresso Nacional, tramita um projeto de lei que permite às empresas privadas aumentar a licença-maternidade e, em troca, receber incentivos fiscais. A proposta, da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), já passou pelo Senado e agora está na Câmara dos Deputados. A Prefeitura de São Paulo tem 133 mil servidores. Cerca de 95 mil são mulheres, das segundo a própria prefeitura.
Viu? Nós estamos fazendo campanha para a Marta desde o ínicio do ano.
Você quer Marta eleita prefeita de S.Paulo?
Junte-se a nós, faça parte da onda vermelha na web. Repasse essa notícia para a sua lista de amigos no email, publique nos comentários de blogs, nos comentários de jornais, nos fóruns de discussão,nos comentários de sites, nos grupos de discussão e nas comunidades do orkut. Você também pode imprimir a notícia e distribuir no ponto de ônibus, no seu trabalho, na sua faculdade...enfim...Lembre-se: Juntos nós somos muitos. Somos mais fortes juntos, e juntos, nada pode nos derrubar
Para imprimir
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração