Diante de simples perguntas corriqueiras:
"É casado?"
"Tem filhos?"
... que qualquer pessoa, de qualquer sexualidade, poderia responder sem qualquer constrangimento (são perguntas comuns em entrevistas de emprego e formulários de cadastro), a campanha de Kassab entrou em crise de identidade nunca vista diante de perguntas tão corriqueiras.
O que respondeu Kassab?
"Eu não sou gay."
"Tem um monte de mulher querendo casar comigo agora."
Kassab não é obrigado a expor sua sexualidade (apesar de que não haveria qualquer problema em assumir, fosse qual fosse, porque ninguém está pedindo para deixar de votar nele por causa disso), mas poderia pelo menos declarar suas posições POLÍTICAS sobre o assunto.
E declarou: respondeu com hipocrisia e fazendo o discurso envergonhado da homofobia: ele passa o recado que só pode ser aceito socialmente caso se apresente com a imagem de heterosexual e se disser que se casaria com uma mulher.
Não é preciso pensar muito para compreender claramente que, independente da pessoa Kassab, o candidato Kassab está sucumbindo à cartilha política da TFP (Entidade conservadora de extrema-direita "Tradição, Família e Propriedade"), para agradar a platéia conservadora do eleitorado.
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