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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A eleição na reta de chegada

Muita gente está dando como quase certo o resultado eleitoral com base nas pesquisas.

O histórico de suspresas no primeiro turno (e em outras eleições), indica ser bastante razoável haver surpresas no segundo turno, e por mais que as pesquisas sejam desfavoráveis, não devemos "jogar a toalha" (desistir antes da hora).

Eleições de Porto Alegre e Salvador podem ter favoritos, mas duvido que os próprios favoritos estejam dormindo tranquilos.

Eleições do Rio de Janeiro e Belo Horizonte estão disputadíssimas, mas nestas não há motivo para nossa empolgação.

Em BH, a princípio, a torcida seria contra Aécio, mas a alternativa também não é lá essas coisas.

No Rio de Janeiro, não temos motivo para retirar nada daquilo que dissemos em relação à Eduardo Paes no primeiro turno. Por outro lado, Gabeira virou a casaca para uma oposição recalcada, de direita neoliberal, contra os projetos populares do governos Lula, e consegue ser o pior candidato, ao levar para seu palanque (e prefeitura, caso vencesse) o que existe de pior na política brasileira e carioca: César Maia, FHC, José Serra, Bornhausen, Roberto Freire. Assim, na falta de opção no Rio, entre votar no picareta adesista ao governo Lula, e no picareta adesista ao "governo" Serra, melhor no que está ao lado de Lula, ainda que seja por mero oportunismo ou conveniência.

Em São Paulo, mesmo que Kassab estivesse 50 pontos na frente, (eu me sentiria mais confortável se fosse eleitor em São Paulo), porque votaria com convicção e não por falta de opção. Mas nem em São Paulo a eleição está fechada ainda. O jogo ainda não acabou.

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