A Folha de São Paulo (e PHA) força demais a barra ao conferir tom de grave denúncia contra o diretor interino da ABIN, Wilson Trezza, pelo fato dele ter trabalhado pouco mais de um ano (2002 até Fev/2003) na Seguridade da Fundação Brtprev, dos funcionários da Brasil Telecom, quando Daniel Dantas detinha o controle da Brasil Telecom.
Trezza ocupou alto posto na ABIN subordinado ao próprio Paulo Lacerda, foi responsável pelo setor que controla as informações dos cartões corporativos da ABIN, e negou o fornecimento destas informações sigilosas à CPI dos cartões, quando a tucanada conspiradora toda estava ávida para cooptar há um bom tempo alguém que vazasse.
A ABIN conhece e analisa como ninguém o currículo e antecedentes de seus membros, sobretudo de cargos mais altos. Sabiam de seus antecedentes e se não o vetaram, é porque não encontraram problemas.
Não se trata de colocar a mão no fogo por alguém que nunca ouvimos falar até hoje, mas eu me preocuparia mais com sua passagem pelo SNI entre 1981 e 1985, nos últimos anos do regime militar. Nem todo mundo que atuou no SNI fez operações de repressão ilegais, e provavelmente Trezza não fez para estar onde está hoje.
Mas faria mais sentido a Folha de São Paulo levantar a atuação dele no SNI.
Aliás, a Folha deve ter levantado, apenas não publicou porque não achou nada que se "encaixe" no teste de hipótese que interessa ao PIC/PIG: desgastar o governo Lula.
Além disso, é preciso lembrar que trata-se de um interino.
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