A Odebrecht, que atua desde 1986 no Equador, foi acusada de construir uma usina hidrelétrica com danos estruturais no país. A usina de San Francisco, que tem a potência de 230 megawatts, está paralisada devido ao desgaste prematuro das rodas d"água das turbinas e do desabamento parcial do túnel por onde passa a água. O presidente Rafael Correa já havia dito que, se a obra não fosse reparada e a empresa não pagasse a indenização exigida pela paralisação da usina, que colocou em risco o abastecimento do Equador, a expulsaria do país. A Odebrecht havia se comprometido a resolver os dois problemas para que a usina voltasse a funcionar até 4 de outubro, mas não chegou a um acordo sobre a indenização.
A empresa não aceitou o pagamento pelas perdas que o Equador vem sofrendo devido à paralisação de San Francisco, sob a alegação de que não estava previsto no contrato. Em nota divulgada ontem à tarde, a companhia informou que fez uma proposta ao governo equatoriano que incluía o depósito de garantia de US$ 43 milhões, a contratação de uma auditoria internacional para "determinar as responsabilidades" e a extensão das garantias das obras. A Odebrecht é investigada no Equador sob acusações de corrupção. Segundo Correa, algumas obras foram concluídas com "um terço de capacidade e o triplo de custo". O orçamento da hidrelétrica San Francisco foi de US$ 282 milhões e a obra contou com um financiamento de US$ 243 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Só lembrando, a Odebrecht é uma das empreiteiras do metrô, aquele que desabou e matou sete pessoas em S.Paulo
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