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terça-feira, 30 de setembro de 2008

O DEM pode, o João da Costa não!


O petista João da Costa, de 47 anos, caminhava para uma vitória tranqüila no primeiro turno da eleição do Recife. Segundo a última pesquisa registrada pelo Datafolha, Costa tinha 48% das intenções de voto, agora, tem 55%. Praticamente um desconhecido até o início da campanha, sua escalada se deve ao apoio de três padrinhos fortes: o Presidente Lula, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o prefeito João Paulo (PT). Na semana passada, Costa sofreu um revés que os adversários unidos não conseguiram impor. O juiz da 8a Zona Eleitoral do Recife, Nilson Nery, impugnou a candidatura de Costa e determinou sua inelegibilidade por três anos por uso da máquina pública na campanha.

E você sabe por qual motivo?O Ministério Público e a Polícia Federal “descobriram” com a ajuda providencial do candidato do DEM, prefeito Mendonça Neto, que ocupantes de cargos comissionados usaram computadores da Secretaria Municipal de Educação para disparar e-mails convocando outros funcionários a participar de atividades da campanha de João Costa . Costa é acusado pelo DEM, em duas outras ações, ainda não julgadas. Uma delas se deve à distribuição, em maio, pela Prefeitura do Recife, de 50 mil revistas que estampavam uma foto e uma mensagem de Costa. A outra está relacionada ao uso de um caminhão de uma empresa de coleta de lixo, contratada pela Prefeitura, para limpeza de um comitê de Costa. Ou seja, O prefeito Kassab fez pior em S.Paulo e o MP fez vista grossa. Ah! o Kassab também é do DEM (Leia mais)

A impugnação pela Justiça de primeira instância não impedirá Costa de concorrer. Se vencer, ele poderá tomar posse e governar até uma decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão da Justiça pode, porém, ter conseqüências na reta final da campanha. O presidente Lula cancelou sua participação no comício de encerramento de Costa. O Recife foi invadido por panfletos e carros de som do DEM, que anunciam o revés de Costa. João disse que “A oposição quer ganhar a eleição no tapetão”. “Não se pode cassar uma candidatura com base na ação isolada de alguns poucos servidores.” Diz Costa

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