A decisão da procuradora da República Luciana Marcelino Martins de não aprofundar a investigação sobre os elos entre o primeiro-secretário do Senado, Efraim Morais (DEM-PB), e o lobista Eduardo Bonifácio Ferreira será o argumento usado pelo parlamentar para que o caso seja enterrado pelo corregedor da Casa, Romeu Tuma (PTB-SP).
Tuma vem sendo pressionado a arquivá-lo nos próximos dias, apesar das relações suspeitas entre Efraim e o lobista, acusado formalmente pelo Ministério Público de negociar em 2006 o resultado das concorrências públicas para o fornecimento de mão-de-obra terceirizada no Senado. No primeiro semestre deste ano, Efraim prorrogou esses contratos até 2009.
Tuma era o primeiro-secretário em 2004, quando essas empresas chegaram à Casa pela primeira vez. Aliados de Efraim ameaçaram arrastar o senador paulista ao centro da crise. O entendimento da procuradora Luciana Marcelino, divulgado durante a semana, caiu como uma luva para o corregedor.
Luciana avalia que, até o momento, não é necessário remeter à Procuradoria-Geral da República, responsável por investigar parlamentares, os relatórios de inteligência da Polícia Federal que mostram Eduardo Ferreira cumprindo expediente no gabinete de Efraim entre junho e julho de 2006, logo depois de as empresas Conservo e Ipanema vencerem as concorrências no Senado. Leia mais
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