Se Eduardo Paes ganhasse as eleições para prefeito do Rio de Janeiro, seu governo seria de continuismo dos 16 anos do ciclo César Maia.
Vereadores do DEMos estão abandonando a candidata de Cesar Maia (Solange Amaral), e apoiando Eduardo Paes.
Paes é um filhote político criado na estufa de César Maia, em 1992, e sempre foi um dos principais escudeiros do prefeito, até sair candidato a governador pelos tucanos em 2006, virando a casaca.
Por isso tem ligações estreitas com a máquina partidária alojada na prefeitura, e é com essa gente que Paes iria governar, cedendo algumas secretarias e cargos para novos aliados do PMDB, inclusive do grupo de Garotinho, que deve eleger alguns vereadores, como a filha de Garotinho, Clarissa.
Com o náufrágio da candidatura de Solange Amaral, o plano "B" de quem ocupa cargos na prefeitura de Cesar Maia é Eduardo Paes, o candidato natural, com quem tem mais proximidade e vínculos há anos.
Informalmente, já apóiam e trabalham pela candidatura de Paes.
Os caciques políticos César e Rodrigo Maia não aprovam porque não querem ceder a herança política para Paes.
Mas seus seguidores já se recusam a segui-los, e traem abertamente os Maias, apavorados com a expectativa de derrota.
O governador Sérgio Cabral aprova a adesão dos "cesaristas" porque quer arrastá-los para sua área de influência e liderança política.
E o eleitor? Vai aprovar o continuismo do jeito Cesar Maia de governar?
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