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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Tucana Yeda Crusius ganhou aumento, mas pode perder o emprego ...

O pivô do rombo de R$ 44 milhões no DETRAN gaúcho, Lair Ferst, negocia delação premiada junto ao Ministério Público Federal.

O caixa de campanha da tucana pretende abrir o bico e entregar cerca de 10 nomes da cúpula do governo de Yeda, inclusive a própria, ao que tudo indica.

Ferst negocia elucidar um episódio curioso: a reestruturação da corrupção tucana.

Trata-se da troca de fundações que prestavam serviços ao DETRAN, em maio de 2007 - a Fatec foi trocada pela Fundae, ambas fundações ligadas à Universidade de Santa Maria.

A troca teria ocorrido para retirar as empresas da família Ferst do esquema e beneficiar empresas ligadas a integrantes do aliado PP.

Ferst, que antes poupava a governadora, agora muda a conversa.

Segundo ele, a reestruturação da fraude, com a troca de fundações, foi decisão política do governo:

"É público e notório que houve o envolvimento da governadora nesse processo", disse ele.

Afirma também que era amigo da governadora e que foi recebido mais de uma vez por Yeda depois da posse.

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