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domingo, 31 de agosto de 2008

Estadão: tá tudo dominado pelo tucano Mendonção

Financiamento cruzado de campanha?


Quem entrou na página do Estadão na Internet no sábado (30/08/2008), deparou-se com uma inusitada propaganda em destaque na primeira página: da Corretora Link, dos filhos de Luiz Carlos Mendonça de Barros (o "Mendonção"), um dos principais homens-chave dos escândalos da privataria. Foi ex-presidente do BNDES e ex-ministro das comunicações na época.

Mendonção já fundou e afundou a revista "Primeira Leitura" entregue a Reinaldo Azevedo para servir de porta voz tucano, com verbas das estatais paulistas.

O plano não deu certo: o excesso de puxa-saquismo à FHC, Serra e Alckmin e a proteção à corrupção tucana de Reinaldo Azevedo, espantou os leitores, e a revista faliu.

Agora, por essa propaganda da Link, vemos que Mendonção quer fazer do Estadão a nova Primeira Leitura.

Não por acaso aparecem matérias estapafúrdias, com a versão de FHC sobre encontros com ex-ministros de Lula, como na nota aqui abaixo.

Em tempo: A corretora também já passou por denúncias de usar informações privilegiadas de governos tucanos:

Meses antes da venda do BANESPA por Geraldo Alckmin, a corretora Link havia enchido o bucho de ações do Banespa, tendo obtido excelente lucro após sua privatização.
A Link Corretora não tinha autorização para atuar na Bolsa e, na hora de vender a papelada, encarregou a RMC Corretora para que esta realizasse a operação.
A RMC Corretora tinha, entre seus sócios, o ex-caixa de campanha de José Serra e FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, assíduo frequendator de processos no MP.

Em 1998, a Link Corretora com apenas 4 meses de vida, saiu da 85ª posição para o 3º posto no ranking de operações com o futuro de Ibovespa, índice que sofria influência direta do valor das ações da Telebras. A corretora de Daniel e Marcello, conhecidos como "Mendoncinhas", filhos do ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, chegou a negociar R$ 12,6 bilhões em junho daquele ano. À frente de tradicionais instituições como o Bradesco, o Citibank e o Itaú.

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