O Plano Safra 2008-2009 que manterá preços baixos dos alimentos

Quando o país tem governo que sabe governar, não perde o rumo.

Quarta-feira o presidente Lula lançará em Curitiba o plano safra, que deverá favorecer principalmente a expansão do cultivo do arroz, feijão, trigo e milho.

O aumento da produção será para suprir a demanda do mercado interno e gerar excedentes para exportação. A maior produção e oferta de alimentos contribuirá para manter os preços baixos dos alimentos.

A safra 2008-2009 será financiada com o valor recorde de R$ 78 bilhões (R$ 7 bilhões a mais). O chamado agro-negócio, que produz o grande volume de alimentos para abastecer a população, terá uma linha de R$ 65 bilhões.

A agricultura familiar, que tem importância tanto social como na diversificação de alimentos, mas ainda não consegue suprir um volume de produção em massa, receberá R$ 13 bilhões (R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado). A verba agradou aos pequenos agricultores, sendo praticamente o que pediram no Grito da Terra Brasil 2008: R$ 14 bilhões.

O aumento na produção de alimentos deve ser 18 milhões de toneladas.

O Ministério da Pesca também terá linhas de financiamento extra para aumentar a produção pesqueira.

R$ 1 bilhão Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), serão para beneficiar até 5 mil grandes embarcações (acima de 15 metros), com limite de R$ 200 mil por operação e juros baixos.

Para os pescadores artesanais, o Ministério da Pesca garantirá R$ 500 milhões em financiamentos. Os recursos virão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e deverão beneficiar 600 mil pescadores e 150 mil aqüicultores (produtores de peixes em cativeiro).