A Folha SP neste domingo (13/Julho/2008), dedicou 1/4 da página A9 para achincalhar o trabalho de um delegado honesto da Polícia federal.
Através do artigo DELEGADO NARRA LUTA DO BEM CONTRA O MAL", o jornalista (sic) Ranier Bragon tenta desqualificar o relatório do delegado de Protógenes Queiróz. Ele o escreveu por estar sendo ameçado de várias formas criminosas pelo grupo de Daniel Dantas, desde que iniciou as investigações que culminaram na prisão de mais de 20 pessoas.
O jornalista (sic) Ranier Bragon escreveu que o delegado escreveu o relatório com "liguagem truncada e português precário". E ainda que o "zelo à grafia de nomes não representou grande preocupação ao delegado", só proque ele digitou um "S" a mais no nome do juiz Fausto Martin(s) de Sanctis.
E mais, no parágrafo 11: "embora a narrativa tenha atropelado as regras gramaticais, o delegado Queiróz recorreu (...) a peloS menos quatro citações literárias." PELOS MENOS?
O que é isso? Um jornalista do gabarito da Folha,questionando erros de português de um delegado, comete um verdadeiro asassinato à Língua Portuguesa. Não exite PeloS menos.
Além do mais, um delegado não tem obrigação de escrever corretamente o português (muito menos quando está sendo vítima de perseguição e precisa urgentemente relatar tudo), mas um jornalista TEM. Ou que pelo menos, se não sabe escrever bem a língua que deveria dominar, que tenha um revisor decente.
É imperdoável em um artigo preconceituoso como este, em que se eleva a correção gramatical à primeira grandeza, ver tal erro. O mínimo esperado seria que o próprio crítico cuidasse dos próprios erros. Não cuida!
Para a Folha não importa se o delegado faz bem seu serviço.
O que importa é a quem este serviço importuna.
Parece que Daniel Dantas tem MESMO muitos amigos.
Quero ver se esta minha carta vai ser publicada pelo jornal.
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