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quinta-feira, 10 de julho de 2008

PF prende Daniel Dantas novamente

.Daniel Dantas volta para prisão

Daniel Dantas preso na operação Satiagraha, havia sido solto horas antes, após conseguir habeas corpus no STF, acaba de voltar a prisão por ordem do juiz Fausto Martin de Sanctis, o mesmo que pediu a prisão de Daniel Dantas e Gilmar mendes mandou soltar.As informações são da assessoria do Tribunal Regional Federal de São Paulo.

A Polícia Federal prendeu novamente o banqueiro Daniel Dantas em um escritório da avenida Nove de Julho, no centro de São Paulo. A prisão preventiva foi determinada pelo juiz Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O banqueiro havia sido libertado nesta madrugada depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por volta das 16h, Dantas estava algemado em uma viatura e era levado para a sede da Polícia Federal em São Paulo, segundo informações da Polícia Federal.

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da PF, o juiz Fausto de Sanctis decidiu pela nova prisão do banqueiro por considerar que há indícios de que Dantas tentou subornar um delegado da Polícia Federal, responsável pela operação que resultou em sua primeira prisão e de mais 16 pessoas na terça-feira.

O habeas-corpus em favor de Dantas havia sido enviado ao STF no mês passado, com o objetivo de impedir uma eventual ordem de prisão ou de busca e apreensão. O pedido foi acatado pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.

Para o ministro Gilmar Mendes, não há “fundamentos suficientes” para justificar a prisão temporária.


OAB: presidente do STF errou ao criticar PF

O presidente da seccional do Rio de Janeiro e integrante do Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, afirmou que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, errou ao criticar a atuação da Polícia Federal (PF) e, logo em seguida, decidir conceder habeas-corpus ao banqueiro Daniel Dantas, um dos presos na Operação Satiagraha.

Para ele, Mendes não deveria ter se pronunciado antecipadamente. "Ele se posicionou contrário à ação da PF e, no dia seguinte, concedeu liminar que causa perplexidade na opinião pública", disse Damous. "Acho que ele não deveria ter se pronunciado, não deveria ter falado nada pois teria que julgar depois", criticou.

O presidente da OAB do Rio de Janeiro preferiu não comentar a decisão do presidente do STF, pois disse desconhecer os autos. No entanto, ponderou que os juízes não devem se deixar influenciar pela opinião pública.

"Quando o Judiciário julga esses casos que causam comoção popular e vão contra a opinião pública, sempre causa perplexidade. Mas o juiz não pode se contaminar pelo clamor popular", afirmou Damous.

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