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quarta-feira, 23 de julho de 2008

BrOi: Paco não pode "rezar a missa" só até a metade

Na própria reportagem de "O Globo" sobre os US$ 260 milhões diz:

Na mesma análise em que aponta o suposto dinheiro para caixa dois, a PF afirma que:

não há como afirmar a existência de autoridades federais (com foro privilegiado) envolvidas, por isso, até o momento, os lobistas estão vendendo aos interessados pelo negócio possível e pretendem atuar como tráfico de influência de ministros de Estado, talvez com a participação de deputado federal ou senador da República, que não são objeto dessa investigação”.

O texto acima é do relatório da Polícia Federal, o mesmo usado capciosamente por "Paco" que já avançou o sinal em direção ao golpismo mais do que o próprio Ali Kamel, para derrubar a ministra Dilma junto com o Presidente Lula, sonegando de seus leitores do "Conversa Afiada" estas conclusões acima da própria PF publicadas em "O Globo".

Concluindo:

- Pretensão de atuar como tráfico de influência é uma coisa. Tem todo dia e toda hora. Conseguir é outra.
- Das gravações NÃO HÁ COMO AFIRMAR A EXISTÊNCIA DE AUTORIDADES FEDERAIS.

A conversa entre gente que trabalhava para Dantas, dos US$ 260 milhões, para fusão da BrOi foi em março deste Ano.

A posição do governo a favor da super-tele já é amplamente conhecida e pública pelo menos desde Janeiro deste ano ou fins do ano passado, como encontra-se em notas críticas do próprio "Conversa Afiada".

Por isso não faz sentido acusar que tal suborno seria para o governo mudar de posição quanto à lei em março.

Aliás a criação da BrOi é coerente com o pensamento do então candidato Lula, desde 1998, antes da privatizações, como já mostramos aqui.

Meus testes de hipótese de quem não nasceu ontem:

a) Alguém tentou "pegar carona" no negócio, levando dinheiro por fora, se fazendo de influente, sem ser.

c) O próprio Dantas quis dar um golpe de US$ 130 mi no Citibank. Diz que cada um (Opportunity e Citibank) teriam pagar US$ 130 milhões de suborno, usando Greenhalg como isca. Se o Citibank cai (ou caiu) na conversa paga US$ 130 mi em alguma conta de algum paraíso fiscal que seria na verdade da organização de Dantas.

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