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terça-feira, 17 de junho de 2008

Idéia do Presidente une aliados e oposição


A entrevista exclusiva do Presidente Lula à dois jornais brasileiros neste fim de semana, teve imediata repercussão junto ao Congresso Nacional. A idéia de se aproveitar os recursos a serem gerados com o petróleo - Lula disse acreditar que em poucos anos o País estará entre as maiores potências do mundo nesse setor - em um fundo para a educação e em outras medidas de combate à pobreza conseguiu uma proeza: recebeu elogios tanto de governistas como de representantes da oposição.

"A indústria do petróleo ganha muito dinheiro e a educação, assim como a saúde, deve ser priorizada", disse Valdir Raupp (RO), líder do PMDB no Senado. Para o oposicionista Roberto Freire, presidente do PPS, a intenção de Lula em usar o dinheiro do petróleo para a Educação foi a única parte "aproveitável" e mais lógica do discurso do presidente Lula.

Já o presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ), demonstrou preocupação com o possível acirramento no embate entre governo federal e seu estado pelos royalties. Nos demais temas, aliados e oposição mantiveram os seus discursos. Enquanto os primeiros fizeram coro com Lula, os outros reforçaram as críticas. A principal delas foi quanto à posição do governo em relação à criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), substituta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Em relação aos bons resultados econômicos celebrados por Lula, os oposicionistas preferem afirmar que o Brasil tem sido salvo por uma situação internacional favorável. Em outras palavras, o Presidente tem sorte.

Roberto Freire disse ao jornal Gazeta Mercantil: "Lula adora comparar seu governo com o de Fernando Henrique. Ele (Lula) que tome cuidado, porque vai ter de chamar FH para ensiná-lo a conter a inflação."

Além de revelar que não pretende voltar ao poder e da criação do fundo para a educação com os recursos do petróleo, Lula adiantou que, após fazer o seu sucessor, seu objetivo é descansar e viajar pelo País. Outro ponto de destaque foi a simpatia revelada pelo presidente ao candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama.

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