Não foi à toa que o Presidente Lula disse ontem faltar “autoridade moral e ética” àqueles que acusam a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, .Notícas vindas de Brasília dão conta de que, no depoimento que a ex-diretora fará hoje pela manhã, será lembrada , que ela recebeu dinheiro para apresentar a denúncia. A ex-diretora da Anac está desempregada, como reconheceu em entrevistas recentes. “O padrão de vida dela caiu muito depois que saiu da agência. Antes, a Denise andava toda produzida, circulava de BMW”. Há também informações que Denise teve interesses contrariados pelo governo. Trata-se de uma referência à suposta atuação dela no órgão regulador como lobista da TAM.
No início do primeiro mandato do presidente Lula, a TAM assinou um acordo de compartilhamento de vôos com a Varig, que seria o primeiro passo para a fusão entre as duas empresas. Em 2005, a operação ruiu, e a parceria foi desfeita. “Vamos aguardar a audiência para ver se houve interesses contrariados ou não”, afirmou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.Outras informações são que, Denise votou a favor da compra da Varig pelo fundo Matlin Patterson. Além disso, não denunciou o suposto tráfico de influência quando estava investida do cargo de diretora da Anac.
A nova Lei de Falência, aprovada pelo Congresso em dezembro de 2004, autorizou a venda da Varig sem que os compradores tivessem de assumir as dívidas trabalhista e tributária da empresa. Também será ressaltado que a Justiça referendou todo o processo, do juiz responsável pela recuperação judicial da companhia aérea, Luiz Roberto Ayoub, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “As coisas foram claras e com a chancela do Judiciário”, afirmou José Múcio.
Ontem, Dilma voltou a repetir, na reunião, que não houve pressão sobre a Anac. Disse haver uma motivação ainda não-identificada no gesto de Denise. E declarou que o governo não pode ser responsabilizado pelo fato de o fundo Matlin Patterson ter fechado um contrato de gaveta com os três sócios brasileiros, destinado a garantir o controle acionário da VarigLog.
Dilma disse ainda que a Receita Federal e o Banco Central avalizaram a participação do fundo norte-americano no negócio. Isso seria comprovado por documentos.
Jogando para a platéia
No momento em que a imprensa trabalhava para a oposição divulgando vinte e quatro horas o dossiê anti-FHC, em fevereiro, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu enxergou uma oportunidade para dar a volta por cima. Ela estava no ostracismo desde que saiu da agência, em meados do ano passado, sob pesadas acusações de favorecimento de companhias aéreas. Achava ter um álibi. Em conversa com aliados, da oposição em Brasília, Denise acreditava que era o momento de colar na ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a pecha de que a mãe do PAC também seria a parteira de dois dossiês: o famoso contra os tucanos e o desconhecido contra ela própria, por ter contas no exterior, segundo palavras de Denise.Porque a charuteira Denise esperou tanto tempo para fazer as tais denuncias contra Dilma?
Com uma simpatia diferente da usual, a ex-diretora Denise Abreu desembarcou no final da tarde de ontem na capital. Trazia uma mala cheia de documentos, a qual pedira autorização da TAM para levá-la no bagageiro. “Vou apresentar os documentos citados nas entrevistas”, disse Denise aos jornalistas. Não quis falar se tem outras revelações a fazer, nem mesmo sobre a pressão de Dilma. “Não vou adiantar nada do que vou falar, em respeito aos senadores”, declarou ela, que pedira escolta da Polícia Legislativa ao presidente da Comissão de Infra-Estrutura, Marconi Perillo (PSDB-GO).
Denise chegou ontem a Brasília portando documentos que segundo ela são contra o governo comprovariam as pressões do governo. Com receio de extravio, a ex-diretora da Anac solicitou ao presidente da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), por meio de assessores do senador, proteção para os papéis durante a viagem de São Paulo a Brasília, em vôo da TAM. Pediu ainda segurança para ela e os documentos já na capital.O presidente da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), que conversou ontem com Denise Abreu, mandou providenciar projetores e telões para a audiência da ex-diretora da Anac hoje. Os prometidos documentos devem ser exibidos ao vivo
O tucano Marconi Perillo telefonou para a direção da empresa aérea TAM, que teria se comprometido a tomar providências para evitar extravio. O ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi, outro que irá depor hoje à comissão, também pediu proteção a Perillo - que levou a solicitação à segurança do Senado. Além de Denise e Zuanazzi, confirmaram presença na sessão de hoje o ex-procurador-geral da Anac, João Ilídio de Lima Filho, e o ex-diretor da agência, Leur Lomanto.
Os tucanos contrataram aquilo que eles chamam de supra-sumo do mercado antes de Denise decidir escancarar os bastidores da caso da VarigLog. Formam a equipe de assessores de Denise o advogado criminalista Roberto Podval, que teve Marcelo Sereno como cliente na CPI dos Bingos, e o jornalista Carlos Brickman. Claro que quem está pagando é o tucanato e demo. Dona Denise, não tem onde cair viva. Hoje, um nome atuante na venda da Varig: David Zylbersztajn, ex-genro de FHC e ex-presidente do Conselho de Administração da empresa. Será que o PSDB e DEM vão lembrar?
No início do primeiro mandato do presidente Lula, a TAM assinou um acordo de compartilhamento de vôos com a Varig, que seria o primeiro passo para a fusão entre as duas empresas. Em 2005, a operação ruiu, e a parceria foi desfeita. “Vamos aguardar a audiência para ver se houve interesses contrariados ou não”, afirmou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.Outras informações são que, Denise votou a favor da compra da Varig pelo fundo Matlin Patterson. Além disso, não denunciou o suposto tráfico de influência quando estava investida do cargo de diretora da Anac.
A nova Lei de Falência, aprovada pelo Congresso em dezembro de 2004, autorizou a venda da Varig sem que os compradores tivessem de assumir as dívidas trabalhista e tributária da empresa. Também será ressaltado que a Justiça referendou todo o processo, do juiz responsável pela recuperação judicial da companhia aérea, Luiz Roberto Ayoub, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “As coisas foram claras e com a chancela do Judiciário”, afirmou José Múcio.
Ontem, Dilma voltou a repetir, na reunião, que não houve pressão sobre a Anac. Disse haver uma motivação ainda não-identificada no gesto de Denise. E declarou que o governo não pode ser responsabilizado pelo fato de o fundo Matlin Patterson ter fechado um contrato de gaveta com os três sócios brasileiros, destinado a garantir o controle acionário da VarigLog.
Dilma disse ainda que a Receita Federal e o Banco Central avalizaram a participação do fundo norte-americano no negócio. Isso seria comprovado por documentos.
Jogando para a platéia
No momento em que a imprensa trabalhava para a oposição divulgando vinte e quatro horas o dossiê anti-FHC, em fevereiro, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu enxergou uma oportunidade para dar a volta por cima. Ela estava no ostracismo desde que saiu da agência, em meados do ano passado, sob pesadas acusações de favorecimento de companhias aéreas. Achava ter um álibi. Em conversa com aliados, da oposição em Brasília, Denise acreditava que era o momento de colar na ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a pecha de que a mãe do PAC também seria a parteira de dois dossiês: o famoso contra os tucanos e o desconhecido contra ela própria, por ter contas no exterior, segundo palavras de Denise.Porque a charuteira Denise esperou tanto tempo para fazer as tais denuncias contra Dilma?
Com uma simpatia diferente da usual, a ex-diretora Denise Abreu desembarcou no final da tarde de ontem na capital. Trazia uma mala cheia de documentos, a qual pedira autorização da TAM para levá-la no bagageiro. “Vou apresentar os documentos citados nas entrevistas”, disse Denise aos jornalistas. Não quis falar se tem outras revelações a fazer, nem mesmo sobre a pressão de Dilma. “Não vou adiantar nada do que vou falar, em respeito aos senadores”, declarou ela, que pedira escolta da Polícia Legislativa ao presidente da Comissão de Infra-Estrutura, Marconi Perillo (PSDB-GO).
Denise chegou ontem a Brasília portando documentos que segundo ela são contra o governo comprovariam as pressões do governo. Com receio de extravio, a ex-diretora da Anac solicitou ao presidente da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), por meio de assessores do senador, proteção para os papéis durante a viagem de São Paulo a Brasília, em vôo da TAM. Pediu ainda segurança para ela e os documentos já na capital.O presidente da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), que conversou ontem com Denise Abreu, mandou providenciar projetores e telões para a audiência da ex-diretora da Anac hoje. Os prometidos documentos devem ser exibidos ao vivo
O tucano Marconi Perillo telefonou para a direção da empresa aérea TAM, que teria se comprometido a tomar providências para evitar extravio. O ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi, outro que irá depor hoje à comissão, também pediu proteção a Perillo - que levou a solicitação à segurança do Senado. Além de Denise e Zuanazzi, confirmaram presença na sessão de hoje o ex-procurador-geral da Anac, João Ilídio de Lima Filho, e o ex-diretor da agência, Leur Lomanto.
Os tucanos contrataram aquilo que eles chamam de supra-sumo do mercado antes de Denise decidir escancarar os bastidores da caso da VarigLog. Formam a equipe de assessores de Denise o advogado criminalista Roberto Podval, que teve Marcelo Sereno como cliente na CPI dos Bingos, e o jornalista Carlos Brickman. Claro que quem está pagando é o tucanato e demo. Dona Denise, não tem onde cair viva. Hoje, um nome atuante na venda da Varig: David Zylbersztajn, ex-genro de FHC e ex-presidente do Conselho de Administração da empresa. Será que o PSDB e DEM vão lembrar?
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