Um dos pontos que as teles (Oi-Telemar, Brasil Telecom, Telefonica, Embratel) mais combatem e que o usuário mais deseja, está sendo atendido na mudança do PGO (Plano geral de outorgas) pela ANATEL: acabará a venda casada de banda larga condicionada a assinatura de uma linha telefônica.
Hoje é pré-requisito ter uma linha telefônica, pagando assinatura (da ordem de R$ 40, no mínimo) para contratar banda larga com as teles.
O celular e os serviços VOIP (skipe, MSN, vono, etc.) suprem as necessidades de comunicação por voz de muita gente que se vê obrigada a ter um telefone fixo sub-utilizado apenas para ter banda-larga.
Com esta mudança, a banda larga ficará mais acessível a classe C.
Apesar de nunca haver nenhum obstáculo tecnólogico para as teles instalarem apenas banda larga em um domicílio, bloqueando o serviço telefônico convencional, as teles sempre colocaram obstáculos jurídicos a quem quisesse apenas a banda-larga, gerando conflitos nos PROCOMs.
É um dos velhos entulhos criados contra o consumidor e pelo lobby das empresas, no velho Plano Geral de Outorgas, desde os tempos demo-tucanos de Sérgio Motta.
Às teles interessa a venda casada obrigatória, pois a assinatura telefônica garante uma receita certa mensal de pelo menos R$ 40 por usuário (residencial) e R$ 60 (comercial), independente do quanto o telefone seja utilizado.
Também sempre interessou às teles retardar a cultura e o hábito dos usuários utilizarem-se dos serviços VOIP, pois também tira receitas das teles tanto de interurbanos como de ligações locais, porque é muito mais barato para o usuário, às vezes grátis como no caso do MSN, skype para skype, google talk, etc.
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