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quinta-feira, 12 de junho de 2008

A anta de mala

Para finalizar o assunto da anta de charuto e mala... A aparente isenção de Denise evapora no seu próprio currículo.Denise prometeu, mas não revelou sua agenda paralela de conversas com diretores de companhias aéreas. Logo na primeira audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Sérgio Cavallieri, disse na frente de todos que a empresa deveria falir.


Quem conhece o perfil de Denise são os familiares das vítimas do acidente da Gol, que tiveram um vergonhoso embate com a então diretora da Anac, quando a dor de cada um não foi respeitada e a sua petulância, demonstrada ontem no Senado, fez explodir uma revolta alvo de registro da imprensa.

Da sua mala mágica, que a fez entrar teatralmente na sala da comissão, não pulou um único documento sério e que comprovasse as acusações. Foram 36 quilos de cópias, recortes e documentos que só demonstraram que fez questão de copiar cada documento da Anac. A televisão mostrou uma overdose de uma depoente rancorosa, acuada e presa a um fanatismo perigoso, que foi usado para apagar o seu passado truculento. Mais parecia uma discussão de divórcio litigioso. Denise devia se lembrar que, recentemente, ela mesmo colocou a aliança de casamento no dedo, ao dar o seu "sim" nos votos das decisões do colegiado da Anac, que hoje repudia.

E a imprensa que a tudo notíciou levando a sério dona Denise charuto apagado, sem ter provas no que dizia?.

O que disse Denise Abreu aos senadores na Comissão

"Sejamos objetivos. A ministra Dilma (Rousseff) nunca mandaria eu fazer nada. Fui fortemente questionada do porquê estava expedindo um ofício para investigação do capital estrangeiro com entrada oficial pelo Banco Central e do Imposto de Renda."

"Não me transformem em denunciante. Existem várias denúncias sobre o caso. Simplesmente vivenciei, como diretora da Anac, pressões."


"Fui transformada em bode expiatório para blindar problemas gravíssimos que existiam no sistema."

"Não fui apadrinhada por alguém para chegar na Anac, eu tinha um currículo."


"Havia pressão sobre a área de segurança operacional para que toda documentação apresentada pelo escritório Teixeira Martins fosse agilizada. Como se não tivéssemos nada para fazer."

"Essa empresa recebeu toda certificação em quatro meses e meio. O processo mais rápido no País havia sido o da Gol, de nove meses. Nos EUA é mais de um ano."

"Estava-se apurando o caos aéreo nacional. Mas houve uma oportunidade, sim, em que os deputados foram à Anac, uma única renião da CPI na Anac. Nessa reunião, eu cheguei a dizer aos deputados presentes que seria oportuno convocar o juiz da recuperação judicial do Rio de Janeiro (Luiz Roberto Ayoub), porque o início de todo o caos aéreo deste País na verdade decorria dessa confusão do caso VarigLog, onde, por ingerências, haviam ocorrido algumas ações que desembocaram na venda da empresa de uma forma tal que fez com que as demais empresas passassem a voar por ela durante um longo período."

"Quem gosta de usar essa palavra (lobby) é o Roberto Teixeira e não vou usar a mesma palavra contra ele. De qualquer sorte, havia reuniões, ocorriam, sim, no Ministério do Trabalho e no Ministério da Defesa, segundo informações do Milton Zuanazzi houve participação de advogados antes do leilão. Mas nunca participei, nunca fui convocada."

"Na seqüência, nós tivemos outra reunião com a ministra Dilma e a Erenice Guerra (secretária-executiva da Casa Civil), onde eu fui indagada expressamente sobre as razões que me levaram a fazer essas exigências que não eram expressas na lei."

"Sempre estive decidida a falar sobre o tumulto do caso VarigLog. Procurei sim os senadores Sérgio Guerra e Tasso Jereissati. Esse dossiê era falso, relatava a existência de contas bancárias no Uruguai com remessa de dinheiro a Luxemburgo e dois cartões de crédito. Jamais tive essas contas nem esses cartões."

"Sem dúvida, as ingerências praticadas e a forma truculenta como o escritório Teixeira Martins agiu dentro da Anac são ações inequivocamente, no mínimo, imorais e podem gerar alguma ilegalidade."

"Este jogo de estica e tensiona até o fim, que é uma metodologia sindical, nos colocou (Anac) em um clima de desacerto interno. Que dirá o que aconteceu lá fora."

Hoje o que se vê é pura ironia em relação à mala de documentos que pesaria mais de 36 quilos, para a qual Denise Abreu teria pedido segurança. "Ela nem sequer foi aberta", destacou um assessor palaciano. Outro ponto destacado foi o "recuo" em relação à pressão exercida por Dilma sobre ela para que aprovasse a venda da Varig para a VarigLog. "Ela diz que não aceita ordens de ninguém, que Dilma não a mandou fazer nada. Mais à frente, diz que só de entrar no Planalto as pessoas se sentem intimidadas. A pressão política transformou-se em pressão psicológica", ironizou outro assessor

E, assim, vamos nós aguardando o próximo factóide que a imprensa não vai demorar a criar...Contra Lula e Dilma..naturalmente...Ahhh!. A AlstomPSDB, está engavetada nas redações dos jornais...onde os tucanos mandam...não pedem

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