Uma proposta polêmica pauta a eleição de hoje do conselho gestor do parque Ibirapuera em São Paulo. Inspirado numa experiência holandesa, o candidato a uma das seis vagas de conselheiro Douglas Drumond quer criar áreas de exclusão em que relações sexuais seriam permitidas a céu aberto, nos arbustos ou sob a copa das árvores.
A idéia tem sido divulgada por e-mail, em forma de convite para que pessoas votem na eleição deste domingo. De maneira eufêmica, a mensagem diz que o objetivo do candidato, um militante do movimento gay paulistano, "é criar pequenas áreas no parque destinadas somente ao homem e somente à mulher".
Drumond explica: "Sendo mais ousado e acompanhando as tendências dos parques da Europa, entendo que isso é um atrativo turístico de grande potencial. Quando se fala que numa cidade as pessoas podem ficar no parque peladas ou fazendo sexo na praça, atrai. Quero atrair o turismo para São Paulo de uma forma mais moderna, oficializando uma coisa que já existe".
Sexo ao ar livre
Representante da Secretaria do Verde no conselho do Ibirapuera, Helena Magozo diz: "A política é de inclusão e nunca de exclusão ou de segregação do público. O espaço é de convivência dentro dos princípios legais", afirma. Curiosamente, o projeto de Drumond não prevê áreas para sexo entre homens e mulheres. O Ibirapuera tem pouco mais de 1,5 milhão de metros quadrados e recebe 20 mil pessoas durante a semana. Aos domingos, o público é de 130 mil. O parque funciona das 5h à meia-noite.
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