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terça-feira, 13 de maio de 2008

Pagamento de diárias a ministros


Ao comemorar ontem os 30 anos da greve da Scania, o Presidente Lula anunciou que pretende retomar o pagamento de diárias a ministros do governo. Em clima de nostalgia, Lula reencontrou velhos companheiros de luta sindical e citou um ex-diretor do sindicato - Mariano Villalta - que na época cuidava da área fiscal. "Ele brigou tanto para que as notas do sindicato estivessem em dia que me obrigou a instituir as diárias no sindicato, coisa que eu quero fazer no governo federal para acabar com as sacanagens", afirmou.

Acompanhado pelos ministros da Previdência, Luiz Marinho; do Turismo, Marta Suplicy; e da Comunicação, Franklin Martins, o Presidente ouviu gritos de "um, dois, três, é Lula outra vez". O Presidente disse que a greve que o projetou nacionalmente, disse que foi o tiro de misericórdia para o país reconquistar a democracia.

Lula disse que deve sua "formação ética, política e os pés no chão aos ensinamentos que recebeu como sindicalista".

O Presidente relembrou com tristeza que foi chamado de traidor depois que o acordo fechado com a Scania fracassou, mas disse que os acordos feitos com montadoras naquela época foram "os melhores".

Emocionado, Lula disse que a greve marcou o início de tudo e que só chegou à Presidência da República, depois de ter aprendido muito como dirigente sindical e político. "Sou um pouco o resultado do que cada um de vocês representa ou representou".

Lula enalteceu as conquistas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e considera que é um dos mais importantes do país.

Na platéia, trabalhadores usavam camisetas vermelhas com frases de apoio à candidatura de Marinho à Prefeitura de São Bernardo do Campo. O ministro, entretanto, desconversou e disse que tem até o dia 5 de junho para decidir se ficará ou não no cargo. Já Marta, que é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, passou rapidamente pelo evento e foi a primeira a discursar. Elogiou a atuação dos sindicalistas.

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