O Presidente Lula disse no Rio ter a expectativa de que a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) seja concluída até o final do ano e que o Brasil está pronto para negociar. "Vamos trabalhar com empenho nessa direção", afirmou. De acordo com ele, "só cabe aos governantes, sobretudo dos países ricos, dar uma chance ao livre fluxo mundial de grãos, proteínas e biocombustíveis".
Para Lula, "não há o menor sentido em que Estados Unidos e Europa continuem com suas políticas restritivas no campo da agricultura". O presidente brasileiro considera que os subsídios e o protecionismo agrícola por parte dos americanos e europeus semeiam obstáculos no caminho da Rodada Doha e são também os principais fatores que estimulam a inflação mundial de alimentos. "A barreira protecionista que se ergue em favor dos produtores das nações ricas é, na verdade, um muro inaceitável, um muro de indiferença que as nações desenvolvidas erguem para perpetuar a miséria nas nações pobres e em desenvolvimento".
Lula disse também que, a crise financeira atual "mostra que nos países ricos também há muita coisa para ser consertada, afinal, ela foi produzida pelos seus desarranjos". De acordo com ele, no atual contexto "as nações emergentes assumem um papel inédito, de lastro, nos mares revoltos de nossos dias". Ele afirmou que o Brasil é um dos dois países que mais cresce e que está entre as dez principais economias mundiais.
"Com todas as dificuldades, aprendemos que uma economia dedicada a melhorar a vida dos pequenos e desamparados não pode ser movida pela especulação financeira. E aprendemos, duramente, o valor de manter a moeda estável, de modo a garantir, sobretudo, o poder aquisitivo da renda dos mais pobres", afirmou.
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