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Considerado um senador agressivo, Mário Couto (PSDB-PA), por exemplo, foi aconselhado pelo seu líder de bancada, Arthur Virgílio, a não partir para o confronto com Dilma. O combinado é que Virgílio levante o assunto sobre o dossiê, lembrando a ministra de que ela mesma disse que aceitava tocar no assunto. “Seremos duros, mas não grosseiros”, afirma o tucano.
A oposição listou uma séria de perguntas sobre a criação do documento com despesas de Fernando Henrique. As principais giram em torno da origem dos papéis. Assessores dos parlamentares prepararam indagações sobre quem fez o documento, por que somente dados do governo anterior foram manuseados e qual o motivo desse levantamento, já que não houve nenhum pedido de outro órgão nesse sentido. Críticas ao PAC também serão feitas.
Já a ala governista não pretende fazer perguntas sobre o dossiê. A estratégia é abordar temas do PAC.Ministros esperam que a “capitã do time” seja breve ao tratar da crise dos cartões. A ministra a não entrar em detalhes, alegando que a Polícia Federal está investigando o caso.
Na esfera policial, o inquérito aberto para investigar quem produziu o suposto dossiê está em poder do juiz federal José Airton de Aguiar Portela, da 12ª Vara Federal de Brasília. O magistrado definirá quanto tempo a PF terá para concluir a investigação. Aberto pela PF no início de abril, o prazo inicial de 30 dias vence hoje. O delegado responsável pelo caso, Sérgio Barbosa Menezes, pediu a prorrogação porque ele ainda aguarda a conclusão de perícia em 13 computadores recolhidos pela polícia na Casa Civil.
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