Os atentados do PCC de maio de 2006 que paralisaram São Paulo, foram em grande parte causados pela própria polícia demo-tucana de José Serra e Geraldo Alckmin (na época).
A raiva dos bandidos ficou registrada nas conversas telefônicas que a testemunha Regina Célia Lemes de Carvalho, ex-mulher do policial Augusto Pena, apresentou ao Ministério Público, gravadas em 200 CDs com escutas telefônicas.
Segundo ela, em estrevista, o policial usava as gravações para extorquir bandidos. A extorsão incluía sequestros de familiares de membros do PCC para receber resgate, como o enteado de Marcola (líder do PCC).
Os policiais grampearam telefones de integrantes do PCC e de suas famílias, com ordem judicial.
Mesmo sem provas contra os familiares, fraudavam áudios para extorsão.
Um preso conhecido como Gugu, em conversa com sua advogada diz não se importar se eles, os presos, fossem atingidos. Mas queixou-se que os policiais estavam extorquindo os familiares não envolvidos, com acusações de associação com o tráfico, o que povocou o ambiente de revolta.
O caso levou à demissão o secretário-adjunto de Segurança Pública de José Serra, por aparecer seu nome envolvido (Ver nota abaixo).
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