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domingo, 18 de maio de 2008

Compra da mansão de Yeda Crusius continua mal assombrada


A CPI gaúcha da corrupção no DETRAN encontrou inconsistências nas poucas e incompletas explicações sobre a compra da mansão da governadora tucana Yeda Crusius.

A casa foi escriturada por R$ 750 mil. Causa estranheza que ela foi avaliada anteriormente em R$ 1,5 milhões (o dobro) e no cadastro da prefeitura estava avaliada em R$ 900 mil.

Há suspeita que um cheque de R$ 400 mil emitido por Lair Ferst (o principal personagem do esquema no DETRAN) tenha sido usado na compra da casa, com recursos de sobra de campanha (caixa 2).

Por isso, o presidente da CPI, requisitou oficialmente à governadora (na última quarta-feira) vários esclarecimentos:

1. A governadora pagou um preço muito inferior ao avaliado pela prefeitura e ao valor praticado no mercado. Por quê?

2. Como a governadora juntou os recursos necessários e a origem dos mesmos para a aquisição do imóvel, já que o montante de seu patrimônio e de seu marido eram insuficientes?

3. Por que, no dia 06 de dezembro de 2006, data da compra da casa, a governadora fez uma parte do pagamento em dinheiro e outra em cheque? Por que não pagou tudo com cheque? Como foi arrecadado o valor em dinheiro? De que conta corrente saiu?

4. Quando e como será paga a dívida assumida com o antigo proprietário, Sr. Eduardo Laranja?

5. Como comprar uma casa de alguém que possui contra si 65 processos de execução judicial? Que instituição financeira autorizou o empréstimo? Foi empréstimo de pessoa física, de algum amigo?

6. Como e quando se deu a quitação da alienação fiduciária que garantia o financiamento, junto a Caixa Econômica Federal, de seu apartamento em Brasília?

7. Como poderia ter a governadora vendido seu apartamento em Capão da Canoa se o mesmo nunca esteve no nome da governadora e é considerado indisponível pela Justiça desde 2002?

8. A reforma da casa adquirida pela governadora, está registrada na prefeitura? Qual o protocolo?

9. Quem trabalhou na reforma da casa da governadora?

A governadora Yeda não conseguiu explicar até agora.

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