A Operação Santa Tereza da Polícia Federal apreendeu papéis que mostram o pagamento de passagens aéreas e estadia num hotel no Rio para o prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), pela casa de prostituição paulistana W.E.
O "dono de fato" da boate, segundo a PF, era o empreiteiro Manuel Fernandes de Bastos Filho, que executava obras previstas num empréstimo de R$ 124 milhões concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social à Prefeitura de Praia Grande.Para a PF, Bastos Filho montou um esquema de notas frias para desviar recursos do empréstimo e do caixa da prefeitura: o dinheiro era depositado no caixa da boate e redistribuído a outros envolvidos por meio de cheques e saques em dinheiro.
Uma folha manuscrita com uma relação de pagamentos, apreendida pela PF na sede da boate, traz o nome de Mourão, de seu secretário de Obras, Luiz Fernando Lopes, do assessor de gabinete do prefeito, Jamil Issa Filho, e do consultor da Força Sindical João Pedro de Moura como beneficiários de R$ 342 cada um. Segundo a PF, são passagens aéreas ao Rio. Abaixo dos nomes vem a anotação de que a boate pagou R$ 1.732,50 pelas diárias em três suítes do hotel Othon no Rio.
Num papel intitulado "movimento do caixa" consta o pagamento de passagens de São Paulo a Brasília para João Pedro de Moura no valor de R$ 658, e de outras duas passagens para "Luiz Fernando" no trecho São Paulo-Rio. Nos dois papéis a boate anotou pagamentos a garotas de programa que oscilavam de R$ 150 a R$ 600.
A parte do inquérito que trata do prefeito tucano foi relatada pelo delegado Rodrigo Levin e enviada ao TRF da 3ª Região pela procuradora Adriana Scordamaglia. O processo está nas mãos do desembargador Fábio Prieto, que decidirá se abrirá ou não um processo específico.
O "dono de fato" da boate, segundo a PF, era o empreiteiro Manuel Fernandes de Bastos Filho, que executava obras previstas num empréstimo de R$ 124 milhões concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social à Prefeitura de Praia Grande.Para a PF, Bastos Filho montou um esquema de notas frias para desviar recursos do empréstimo e do caixa da prefeitura: o dinheiro era depositado no caixa da boate e redistribuído a outros envolvidos por meio de cheques e saques em dinheiro.
Uma folha manuscrita com uma relação de pagamentos, apreendida pela PF na sede da boate, traz o nome de Mourão, de seu secretário de Obras, Luiz Fernando Lopes, do assessor de gabinete do prefeito, Jamil Issa Filho, e do consultor da Força Sindical João Pedro de Moura como beneficiários de R$ 342 cada um. Segundo a PF, são passagens aéreas ao Rio. Abaixo dos nomes vem a anotação de que a boate pagou R$ 1.732,50 pelas diárias em três suítes do hotel Othon no Rio.
Num papel intitulado "movimento do caixa" consta o pagamento de passagens de São Paulo a Brasília para João Pedro de Moura no valor de R$ 658, e de outras duas passagens para "Luiz Fernando" no trecho São Paulo-Rio. Nos dois papéis a boate anotou pagamentos a garotas de programa que oscilavam de R$ 150 a R$ 600.
A parte do inquérito que trata do prefeito tucano foi relatada pelo delegado Rodrigo Levin e enviada ao TRF da 3ª Região pela procuradora Adriana Scordamaglia. O processo está nas mãos do desembargador Fábio Prieto, que decidirá se abrirá ou não um processo específico.
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